Os lipopolissacarídeos (LPS), também conhecidos como endotoxinas, são um fosfolipídeo que forma a parede bacteriana externa das bactérias gram-negativas. Um componente do LPS, o lipídeo A, pode causar uma resposta de febre ou até choque séptico em humanos.
LPS é um dos componentes principais da membrana exterior de bactérias gram-negativas, contribuindo para a integridade estrutural da bactéria e protegendo sua membrana de certos tipos de ataque químico. ... O LPS é uma endotoxina que provoca uma forte resposta por parte de sistemas imunitários de animais saudáveis.
LP significa Long Play.
O lipopolissacarídeo (LPS) ou endotoxina bacteriana é uma molécula que se encontra abundantemente na membrana externa das bactérias gram-negativas, com exceção das espécies do gênero Sphingomonas, as quais apresentam em seu lugar os glicoesfingolipídeos.
Lipopolissacarídeo (LPS) também conhecido como endotoxina é uma molécula altamente tóxica derivada da membrana celular externa de bactérias gram-negativas. Sua liberação ocorre quando a bactéria se multiplica ou quando é fagocitada e degradada pelas células de defesa (Tuin e col., 2006).
O lipopolissacarídeo (LPS) é uma molécula constituinte da membrana de bactérias gram-negativas e, após a ligação desta molécula ao receptor TLR4 ocorre a ativação de diversas vias de sinalização as quais aumentam a produção e secreção de moléculas pró-inflamatórias.
Esta porina é encontrada na membrana externa dessas bactérias e sua função é o transporte de nutrientes hidrofílicos diversos, sendo a única passagem pela membrana, que forma uma capa impermeável.
O método da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta no citoplasma durante um tratamento com etanol-acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem.
As bactérias Gram-positivas retém o cristal violeta devido à presença de uma espessa camada de peptidoglicano (polímero constituído por açúcares e aminoácidos que originam uma espécie de malha na região exterior à membrana celular das bactérias) em suas paredes celulares, apresentando-se na cor roxa.
Coloração de Gram. É uma técnica de coloração secular, descrita em 1884 pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram, que consiste na preparação de um esfregaço em lâmina de vidro para microscopia, de preferência da porção mais purulenta/sanguinolenta da amostra.
Cerca de 90 a 95% das bactérias Gram-negativas são patogênicas e muitas Gram-positivas são não patogênicas e algumas, inclusive, são úteis. As paredes mais complexas das bactérias Gram-negativas as tornam mais resistentes e dificultam que os antibióticos e outros medicamentos adentrem em seu interior.
Quando submetidas às técnicas de coloração de Gram, as bactérias Gram-negativas apresentam uma coloração voltada para o vermelho porque o corante inicial não fixa na parede da bactéria após a descoração por causa da sua característica mais delgada, enquanto as bactérias Gram-positivas absorvem o corante e apresentam ...
O seu método da coloração é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta durante um tratamento com etanol-acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem.
As bactérias gram-positivas destacam-se pelas várias camadas de peptidoglicano em sua parede. Já a parede da bactéria gram-negativa é mais complexa e apresenta uma camada mais estreita de peptidoglicano, mas com uma membrana externa de lipopolissacarídeo e outras macromoléculas complexas.