A gestão escolar é tema recorrente do debate político educacional e seu conceito apresenta diversas lacunas. ... E assim, em virtude destas mudanças socioeconômicas, é que a educação passou a integrar a agenda política como meio de aumento da produtividade e cidadania globalizada.
A educação, segundo Freire, deveria passar necessariamente pelo reconhecimento da identidade cultural do aluno, sendo o diálogo a base de seu método. O conteúdo deveria estar de acordo com a realidade cultural do educando e com a qualidade da educação, medida pelo potencial de transformação do mundo.
O mais célebre educador brasileiro, autor da "Pedagogia do Oprimido", defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo. ... O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
Paulo Freire defendia que a desigualdade entres as classes sociais acarretava na opressão das classes mais abastadas sobre as classes populares. Nascido em uma das regiões mais pobres do país, ele experimentara essa realidade.
Casou-se duas vezes: com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, mãe de seus cinco filhos e falecida em 1986; e Ana Maria Araújo Freire, uma ex-aluna. Freire morreu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima de um infarto agudo do miocárdio.
Em seu livro Pedagogia do Oprimido, Freire coloca o papel da educação como um ato político, que liberta os indivíduos por meio da “consciência crítica, transformadora e diferencial, que emerge da educação como uma prática de liberdade”.
Reconhecido desde 2012 como o Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire é considerado o brasileiro mais vezes laureado com títulos de doutor honoris causa pelo mundo. ... Em 1986, Freire recebeu o Prêmio Educação para a Paz, concedido pela Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura.
III. Freire defende que o professor deve não apenas transmitir conteúdos, mas também ensinar a “pensar certo”, a criticar o que ler, a pesquisar, a ser curioso e, acima de tudo, respeitar os saberes do aluno.
Freire é pernambucano e um dos mais respeitados intelectuais de todos os tempos da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento pedagogia crítica. Criou a Pedagogia do Oprimido, método de alfabetização de adultos implementado no Brasil e em diversos países no exterior.
A educação “bancária” pressupõe uma relação vertical entre o educador e educando. ... O educador é o sujeito que detêm o conhecimento, pensa e prescreve, enquanto o educando é o objeto que recebe o conhecimento, é pensado e segue a prescrição.
A educação problematizadora é realizada pelo professor com o aluno, e se contrapõe à educação que Paulo Freire chamava de “educação bancária”, realizada pelo professor sobre o aluno. Para a prática daquela educação é necessário considerar o educando como sujeito da ação educativa, e não como objeto passivo desta.
A educação libertadora ou problematizadora estimula o aluno a participar ativamente na hora de aprender e principalmente a questionar a realidade. Na prática, o professor promove diálogo, debate e aproxima o mundo teórico do dia a dia dos alunos. É a chamada "educação ativa".
Para Freire, a educação problematizadora é aquela que tem como principal função a transformação social e moral do individuo. Isso se dá mediante o estímulo ao protagonismo e autonomia dos individuos, para que os mesmos sejam capazes de pensar criticamente, um elemento bastante ausente no modelo tradicional de ensino.
Na educação opressora, como a própria expressão parece indicar, os alunos são oprimidos, impossibilitados de aflorar a sua personalidade, a sua identidade, já que são moldados, padronizados, por assim dizer. Por outro lado, temos a educação libertadora, calcada na visão pedagógica em que Freire acreditava.