A longo prazo, o uso de drogas pode causar: destruição de neurônios, diminuindo a capacidade de pensar; desenvolvimento de doenças psiquiátricas como depressão ou esquizofrenia; lesões no fígado; desenvolvimento de doenças contagiosas, como AIDS ou hepatite.
Como são os efeitos das drogas no organismo? As drogas psicotrópicas, que agem diretamente no sistema nervoso central, atuam de modo temporário nos neurônios, afetando o humor, o comportamento e os processos cognitivos. Assim, elas podem provocar confusão mental, dificuldade na fala e até alucinações.
Na hora que um indivíduo usa uma droga (seja bebendo, fumando ou até mesmo cheirando) o corpo automaticamente a absorve. Em função desse processo, as substâncias podem ficar por um bom tempo na urina, no sangue e até nos cabelos do indivíduo, podendo ser detectadas até 3 meses após o uso!
Eles carregam o ingrediente ativo da maconha (THC) que se assemelha a um transmissor natural, a anadamida. Os canabinóides atingem o cérebro, causando liberação de dopamina, um neurotransmissor que ativa o sistema de recompensa do cérebro.
O córtex orbitofrontal, uma parte crítica do cérebro responsável por processar emoções e tomar decisões, parece menor - como se tivesse encolhido. Além disso, algumas conexões mais fortes entre algumas partes do cérebro também podem ser observadas.
As drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro. Depressoras – diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual.
Os psicotrópicos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),1 são substâncias que agem no sistema nervoso central produzindo alterações de comportamento, humor e cognição.
“O álcool tem ação direta no sistema límbico, do Sistema Nervoso Central, e age como um depressor das funções cerebrais, diminuindo o centro da crítica da pessoa, que fica mais expansiva. A ansiedade, a variação de humor e a depressão são consequências da ingestão de bebida alcoólica”, explica Claudio Jerônimo.
A bebida alcoólica pode provocar diversos efeitos além da euforia, prazer e excitação. O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, da atenção, da memória recente e da capacidade de julgamento.
O consumo exacerbado pode causar danos no organismo a curto e a longo prazo. Os efeitos imediatos da ingestão excessiva de álcool incluem fala arrastada, comprometimento motor, perda dos reflexos e confusão, chegando a provocar vômito e até levar ao coma.