Já, no caso de teste de Coombs indireto, o resultado positivo significa que a pessoa tem um anticorpo que pode causar coágulos quando se recebe outro tipo de sangue e, dessa forma, é preciso ter cuidado na hora de fazer uma transfusão sanguínea.
A compatibilidade entre o sangue de dois indivíduos é determinada através do Teste de Compatibilidade Sangüínea ou "Prova Cruzada". O sangue do doador é testado contra o sangue do receptor, para verificar a ocorrência de aglutinação das hemácias (formação de grumos - aglutinação), indicativa de incompatibilidade.
5- Provas de Compatibilidade : As provas de compatibilidade pré-transfusionais, também denominadas de " provas cruzadas", são realizadas com o intuito de confirmar se o sangue a ser transfundido é realmente compatível com o do receptor.
Prova cruzada é um exame usado para testar, antes de uma transfusão sanguínea ou transplante de órgãos, se o sangue do doador é compatível com o sangue do receptor.
Febre O corpo, ao rejeitar as hemácias do sangue errado, reage como se estivesse passando por uma infecção. Isso causa febres altas e outras reações alérgicas, dependendo do organismo. Uma transfusão de sangue errada pode gerar, no corpo, efeitos vasodilatadores, que provocam queda brusca da pressão arterial.
Essa reação normalmente começa com uma sensação de desconforto geral ou ansiedade durante ou imediatamente após a transfusão. Ocasionalmente, ocorrem dificuldade respiratória, pressão torácica, rubor e dor intensa nas costas. Às vezes, a pessoa apresenta pele fria e úmida e pressão arterial baixa (choque).
A transfusão de sangue é um procedimento seguro em que o sangue completo, ou apenas alguns dos seus constituintes, são inseridos no corpo do paciente. Uma transfusão pode ser feita quando se tem anemia profunda, após um acidente ou em grandes cirurgias, por exemplo.
Os incidentes transfusionais imediatos dividem-se em: reação hemolítica aguda, reação febril não hemolítica, reação alérgica leve, moderada e grave, sobrecarga volêmica, contaminação bacteriana, edema pulmonar não cardiogênico (TRALI), reação hipotensiva e hemólise não imune, os quais devem ser notificados.
É causada pela rápida interação entre anticorpos do receptor e antígenos contidos nas hemácias do doador, ou entre antígenos nas hemácias do receptor e anticorpos no plasma do doador. O principal mecanismo dessa reação é a incompatibilidade ABO.
reação moderada ou grave. – Registrar a reação no mapa transfusional e no livro de ocorrências da enfermagem. – Encaminhar todas as amostras, bolsas e pedidos de exames solicitados pelo Médico. – Em nenhum caso de reação transfusional a bolsa deve ser reinstalada no paciente.
Antes do início da transfusão, o sangue não devem permanecer à temperatura ambiente por mais de 30 minutos. Os primeiros dez minutos de transfusão devem ser acompanhados pelo médico ou profissional qualificado para tal, que deve permanecer ao lado do paciente durante este intervalo de tempo.
A requisição de transfusão deve estar devidamente preenchida e legível com dados completos do paciente (nome sem abreviatura, RG, data de nascimento, nome da mãe, sexo, peso), resultados laboratoriais que justifiquem a transfusão (Ht, Hb, TTPa, TP, plaquetas, fibrinogênio, etc), sinais vitais (PA, FC, FR e Temperatura) ...
Quanto tempo demora uma transfusão de sangue? Entre a coleta de uma amostra e o início da transfusão, é necessário um prazo de aproximadamente 3 horas, para realização dos testes pré transfusionais. A transfusão demora, em média, de 2 a 3 horas.
Podem ser obtidos através de doação de sangue total ou doação por aférese. Os hemocomponentes se dividem em: concentrado de hemácias, plasma fresco, concentrado de plaquetas, concentrado de granulócitos e crioprecipitado.
A hemotransfusão é a transferência de um hemocomponente ou hemoderivado de um indivíduo (doador) a outro (receptor). O incidente transfusional é qualquer intercorrência ou evento adverso que ocorra como consequência à hemotransfusão durante ou após sua administração.
Em pacientes em preparo eletivo para cirurgia, a transfusão deve ser indicada quando a hemoglobina for ≤ 7 g/dL, estando contraindicada se a hemoglobina for maior que 10 g/dL (Evidência B).
A transfusão de concentrado de hemácias (CH) deve ser realizada para tratar ou prevenir iminente e/ou inadequada liberação de oxigênio (O2) aos tecidos, ou seja, em casos de anemia, porém nem todo estado de anemia exige a transfusão de hemácias.
O crioprecipitado está indicado no tratamento de hipofibrinogenemia congênita ou adquirida (< 100 mg/dl), disfibrinogenemia ou deficiência de fator XIII. A hipofibrinogenemia adquirida pode ser observada após tratamento trombolítico, transfusão maciça ou coagulação intravascular disseminada (CID).
testes pré-transfusionais (tipagem ABO e RhD, Pesquisa de Anticorpos Irregulares - PAI e Prova de Compatibilidade – PC) realizados a partir de uma amostra de sangue do receptor colhida há menos de 72 h, no caso de adultos. O tempo MÍNIMO para realização dos testes é de 45 minutos.
número de gotas/min= volume em ml/ (Tempo em horas x 3). O volume do hemocomponente encontra-se disponível no próprio rótulo. Concentrado de Hemácias: tempo máximo de infusão de 4 horas a partir da abertura do sistema, desde que anteriormente tenha sido mantido sob refrigeração entre 2 a 6ºC.
O aquecimento de bolsas de sangue deve ser realizado apenas em aquecedores próprios para este fim. Nestes casos deve-se aquecer o paciente, cobrindo-o com um cobertor, e colocando-lhe luvas e meias grossas.
Cada unidade de plasma fresco congelado normalmente produz 10 a 20 mL de crioprecipitado. Deve ser administrado através de um equipo com filtro e o mais rápido possível (pelo menos 200 mL/h) e sua infusão deve estar completa até seis horas após o descongelamento.
A coleta do sangue para transfusão é realizada em frascos ou bolsas contendo o anticoagulante ACD (ácido citrato dextrose), na proporção de 4 partes de sangue para 1 de ACD. A coleta é simplificada quando é utilizado um cateter na jugular.