A polifarmácia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o uso rotineiro e concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica) por um paciente1.
Síndromes geriátricas são condições de saúde que afetam a capacidade da pessoa idosa de gerir a própria vida, interferindo na sua funcionalidade para realizar tarefas cotidianas. São elas: Imobilidade, Instabilidade Postural, Insuficiência familiar , Incapacidade cognitiva e Incontinência.
A postura da marcha apenas se altera ligeiramente com a idade. Os idosos andam em posição ereta, sem inclinação anterior do tronco No entanto, caminham com maior rotação (para baixo) pélvica anterior e aumento da lordose lombar.
Incapacidade comunicativa É a partir dela que o indivíduo compreende e expressa seu mundo. Problemas de comunicação podem resultar em perda de independência e sentimento de desconexão com o mundo, sendo um dos mais frustrantes aspectos dos problemas causados pela idade.
Um idoso diagnosticado com incapacidade cognitiva é aquele que tem prejudicada as suas atividades de vida diárias, devido ao comprometimento de uma ou mais áreas da cognição.
A síndrome da imobilidade é um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período prolongado. Independente da condição inicial que motivou ao decúbito prolongado, esta síndrome evolui para problemas circulatórios, dermatológicos, respiratórios e muitas vezes psicológicos.
A polifarmácia pode ser considerada como a quantidade de fármacos ingeridos por um indivíduo (GOMES H.O, 2008). Com o aumento da expectativa de vida da população, aumenta o contingente de portadores de doenças crônicas não transmissíveis, na qual os medicamentos têm um papel importante.
Idosos estão mais vulneráveis à polifarmácia, condição que aumenta o risco de interações medicamentosas e do “efeito colateral em cascata” Aquele paciente que consome cinco ou mais remédios aumenta bastante a chance de desenvolver reações adversas às próprias drogas ou à interação entre elas. Foto: Bigstock.
Polifarmácia é o uso de dois ou mais medicamentos para o mesmo ou vários problemas de saúde. Sua prática é considerada um tipo de uso irracional de medicamentos, podendo acarretar reações adversas e interações medicamentosas, principalmente em idosos, os mais vulneráveis a estes problemas.
A polifarmácia pode aumentar a probabilidade de interações medicamentosas e reações adversas, de erros de medicação, além de dificultar a adesão e eficácia de tratamentos e, em casos mais graves, causar intoxicações e até matar.
Resultados: evidenciou-se que a polimedicação pode levar ao desenvolvimento, no idoso, de uma série de complicações por conta dos efeitos adversos dos fármacos, afetando a qualidade de vida e a realização das suas atividades diárias.
A automedicação pode sobrecarregar esse organismo já mais fragilizado trazendo consequências graves à saúde como, por exemplo, o uso indiscriminado de anti-inflamatórios que são responsáveis por grande parte das doenças renais com necessidade de hemodiálise em idosos.
O IMC é um bom indicador do estado nutricional do idoso e consiste em uma medida secundária obtida através de duas medidas primárias: peso (kg) dividido pela estatura (m) ao quadrado.
Para realizar uma avaliação nutricional você deve, em primeiro lugar, preencher uma anamnese do paciente, coletando informações pertinentes para seu objetivo, como histórico de doenças, hábitos alimentares e intestinais, realização de atividades físicas, etc.
Entre os métodos objetivos utilizados para a avaliação nutricional, pode-se citar a medida antro- pométrica da circunferência do braço (CB), uma vez que pode ser utilizada em indivíduos acamados para estimar a proteína somática e tecido adiposo, além de ser uma medida que representa a soma das áreas constituídas pelos ...