Nesse período da história brasileira, o idioma mais comum existente aqui era a Língua Geral, que mesclava elementos do português com idiomas nativos. Além disso, os jesuítas tiveram um importante papel educacional no Brasil, pois, além da catequese aos nativos, eles educavam os filhos dos colonos.
Cada nação indígena possui crenças e rituais religiosas diferenciadas. Porém, todas as tribos acreditam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para esses deuses e espíritos, fazem rituais, cerimônias e festas.
Religião e Crenças As crenças religiosas e superstições tinham um importante papel dentro da cultura indígena. Fetichistas, os indígenas temiam ao mesmo tempo um bom Deus – Tupã – e um espírito maligno, tenebroso, vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte.
Uma grande parte dos rituais realizados pelos diversos grupos indígenas do Brasil pode ser classificada como ritos de passagem. ... Como exemplo, podemos citar aqueles relacionados à mudança das estações, aos ritos de iniciação, aos ritos matrimoniais, aos funerais e outros, como a gestação e o nascimento.
Os rituais indígenas são uma celebração das diferenças. Em primeiro lugar, das diferenças entre os seres que habitam o cosmos. ... Os rituais indígenas são, além disso, uma celebração das diferenças entre os próprios seres humanos, diferenças sem as quais não haveria nem troca nem cooperação.
Os tupinambás de Olivença habitam sua região desde o século XVII. A vila original foi fundada em 1680 por jesuítas (um grupo religioso católico), como um assentamento indígena.
Sepultamento em pirâmide de terra Quando um índio dessa tribo falece, ele é enterrado imediatamente, deitado, com seu machado, arco, flechas e curu. ... Depois de fazerem a sepultura, os índios se reúnem em torno do fogo para beber o Kiki e cantar e dançar as ações do morto.
Os Kaxinawá pensam a morte como um processo que resulta da combinação de capacidades [agencies] possíveis de agentes humanos e celestiais. Este processo é marcado pelo gênero. ... Os Araweté vêem a vida humana como presentemente feminina, em seu caminho para a masculinidade futura, depois da morte.
O Kuarup, em resumo, é uma dança que tem a finalidade de trazer aqueles que morreram à vida. No começo da celebração, os índios recebem com danças outros indígenas de outras aldeias. Após isso, eles cortam um troco chamado de Kuarup e nele são feitas decorações específicas.
Ritual do Kuarup no Parque do Xingu reúne povos indígenas em homenagem a seus ancestrais. Ao celebrar a passagem do espírito dos que partiram para a aldeia dos mortos, o ritual do Kuarup marca o fim de um período de um ano de luto e celebra a memória daqueles que morreram.
São assíduas e freqüentes as atividades religiosas guarani, com práticas de cânticos, rezas e danças que, dependendo da localidade, da situação ou das circunstâncias, são realizados cotidianamente, iniciando-se ao cair da noite e prolongando-se por várias horas.
O Jawari é um ritual complexo dedicado aos guerreiros mortos, cujo evento central é a disputa, entre dois grupos, de arremesso de dardos através de um propulsor.
Ética e comportamento. É central para a vida social um ideal de comportamento chamado ifutisu, que remete a um conjunto de argumentos éticos pelos quais os Kalapalo distinguem os povos do Alto Xingu de todos os outros seres humanos.