Como O Corpo Era Visto Na Atualidade?

Como o corpo era visto na atualidade

Nunca na história da humanidade o culto ao corpo foi tão intenso como nos dias atuais, as preocupações das pessoas em estar em forma, a procura por medidas ideais, satisfação pessoal, alegria, prazer ou até mesmo motivação na vida tem sido intensa nos últimos anos.

Como o corpo tem sido visto pela sociedade?

O corpo é algo primordial para interagirmos na sociedade, pois dependendo da forma que ele se encontra somos muito bem visto por determinados grupos sociais, isto é, se ele estiver em “forma ideal” de acordo com o padrão que a mídia tenta nos influenciar, caso contrario se não estivermos nesse padrão estético somos ...

Qual o corpo perfeito para a integração na sociedade?

Segundo o Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica, a busca desenfreada pelo corpo perfeito, pelo cabelo lindo, pela pele jovem pode causar alguns transtornos e síndromes como: depressão, estresse, problemas financeiros, problemas de autoestima, sentimentos de inadequação, anorexia, bulimia e outros distúrbios ...

Na sociedade contemporânea, o corpo tem se configurado cada vez mais como um dos principais espaços simbólicos na construção dos modos de subjetividade de nossa época. Vários autores têm apontado a dimensão que o corpo passou a ocupar em nossa sociedade. Colocar o corpo em cena não é algo novo.

Como o corpo tem sido visto?

Como o corpo tem sido visto?

Qualquer culto ao corpo era estritamente proibido. Até chegarmos aos dias de hoje, o corpo passou por diversas modificações. O que se vê hoje, são corpos construídos, seja pela mídia ou por cirurgias plásticas. A concepção de corpo da sociedade contemporânea é puramente artificial.

O corpo é algo primordial para interagirmos na sociedade, pois dependendo da forma que ele se encontra somos muito bem visto por determinados grupos sociais, isto é, se ele estiver em “forma ideal” de acordo com o padrão que a mídia tenta nos influenciar, caso contrario se não estivermos nesse padrão estético somos ...

Como o corpo era visto na antiguidade na Idade Média e na atualidade?

Durante quase toda a Idade Média, o corpo foi visto pela Igreja como algo pecaminoso. Nessa postura de pensamento a igreja passou a emitir padrões durante o ato sexual, para que houvesse controle da população, e para que todos passassem a ter uma noção de pecado quanto ao ato sexual fosse praticado de forma desvairada.

O artigo afirma que o corpo tornou-se um dos valores predominantes do mundo contemporâneo. Ao longo do texto, são estudados alguns aspectos que o corpo tem adquirido na atualidade: corpo território, corpo viril, corpo excesso, corpo beleza.

Como foi construída a concepção de corpo?

Mas não se tratava apenas de narcisismo, de paixão desmedida por si mesmo. Os corpos não existiam apenas para mostrar-se, eles eram também instrumentos de combate. Tudo na natureza era luta, era obstáculo a ser transposto, era espaço ou terra a conquistar. A vida, diziam os deuses, não era uma graça, mas sim um dom a ser mantido. As corridas, os saltos, os halteres, os discos, os dardos, os carros, eram as provas que as divindades exigiam deles para que se mostrassem dignos de terem sido premiados. Os deuses pagãos, afinal, não passavam de seres humanos melhorados, eram a excelência do que era possível alcançar.

Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a linguagem corporal é marcadora pela distinção social, que coloca o consumo alimentar, cultural e forma de apresentação – como o vestuário, higiene, cuidados com a beleza etc. – como os mais importantes modos de se distinguir dos demais indivíduos.

Assim, se por um lado ganhamos com novas possibilidades, é importante estarmos atentos também às consequências destas novas formas de tecnologia e de pensamento, essencialmente em termos éticos e políticos. São as máquinas que pensam ou somos nós que as operamos? Quem é mais eficiente? É bem verdade que, ao longo da história, nas filosofias dualistas e mecanicistas, o corpo humano já foi relegado para segundo plano. É a prisão da alma em Platão, um relógio em Descartes, uma tábua rasa em Lock. No entanto, em nenhuma época, como na actual, filósofos, cientistas e artistas anunciam com tanta convicção a obsolência do corpo humano. É o pós-humanismo, corrente do pensamento que não relega apenas o corpo humano a um segundo plano, mas anuncia a sua necessária substituição por máquinas inteligentes (Gaya, 2005). De facto, a pergunta não é apenas que corpo quero ter, como forma, mas que funções quero poder exercer, o que desloca a questão de um projecto estético (que não é abandonado) para um projecto pragmático-funcional (Tucherman, 2004).

Qual é o poder disciplinar na sociedade contemporânea?

Qual é o poder disciplinar na sociedade contemporânea?

No Renascimento a figura humana é inserida no cosmos em ligação com o micro e o macro, circunscrita em formas geométricas como na figura do Homem Vitruviano de Leonardo Da Vinci, ligando o homem com o universo.

A moda enxerga o corpo feminino como uma entidade maleável, algo a ser moldado de acordo com as convenções dos complexos códigos sociais ou os caprichos fugazes da indústria fashion.

Sabemos que os Gregos se expunham, e celebravam os seus corpos à luz do dia, enquanto que os romanos já não o faziam. O poder de Roma, e mais concretamente do Imperador, deveria ser evidenciado e exibido através dos grandiosos monumentos construídos, para que todos olhassem, acreditassem e obedecessem, o que se prendia com o mal-estar com o corpo (Tucherman, 2004).

Que corpo Nós temos na contemporaneidade?

O entendimento dos sentidos construídos para o corpo na actualidade requer uma caminhada, ainda que breve, pela história, pela forma como o corpo foi pensado e sentido. Deste modo, neste ensaio em torno do tema do corpo, propomos pensar nalguns aspectos sociais e culturais, que contribuíram para a construção do corpo na nossa sociedade, a forma como ele tem sido e pode ser olhado e representado.

Logo, o corpo é um objeto de reconstrução cultural e social. A mídia contemporânea veicula somente corpos que se encaixam em um padrão estético “aceitável”, mediado pelos interesses da indústria de consumo. Modelos corporais são evidenciados como indicativo de beleza, em todos os formatos de mídia.

Qual a importância da aparência corporal para a sociedade?

A imagem do corpo grego, ainda hoje atraente e considerada uma referência, é bastante revelador da existência e dos ideais estéticos veiculados na altura. Na verdade, este corpo era radicalmente idealizado, treinado, produzido em função do seu aprimoramento, o que nos indica que ele era, contrariamente a uma natureza, qualquer que ela fosse, um artifício a ser criado numa civilização que alguns helenistas chamam de "civilização da vergonha" por oposição à judaico-cristã que será uma "civilização da culpa" (Dodds, 1988, citado por Tucherman, 2004). Assim, a imagem idealizada corresponderia ao conceito de cidadão, que deveria tentar realizá-la, modelando e produzindo o seu corpo a partir de exercícios e meditações. O corpo era visto como elemento de glorificação e de interesse do Estado.

No entanto, a padronização dos conceitos de beleza, ancorada pela necessidade de consumo criada pelas novas tecnologias e homogeneizada pela lógica da produção, foi responsável por uma diminuição significativa na quantidade e na qualidade das vivências corporais do homem contemporâneo. De facto, com a comunicação de massas, a reprodução do corpo não se reduz agora ao âmbito da pintura ou do desenho, mas pode atingir um vasto número de indivíduos. O corpo pode ser reproduzido em série através da fotografia, do cinema, da televisão.

Estas novas noções de corpo estão também relacionadas com as alterações sociais provocadas pelos estudos feministas das décadas de 60 e 70, sobre as diferenças entre homens e mulheres serem baseadas em factores históricos e culturais e não, como até então, em factores exclusivamente biológicos e sexuais. Com efeito, são as propostas sociobiológicas que se impõem na definição de corpo no século XX. Com a busca da produção, homens e mulheres tentam adaptar-se como indivíduos ao grupo social, nem que para isso desistam, inúmeras vezes da sua liberdade de acção e expressividade (Paim & Strey, 2004).

O que a mídia fala sobre o corpo perfeito?

Estudo mostra que obsessão por corpo perfeito surge por influência de imagens expostas na mídia. ... Isso significa que, quanto mais a mídia insiste em exibir corpos magérrimos como padrão de beleza, maior é o número de pessoas que desenvolvem transtornos alimentares.

Qual a diferença entre ser um corpo e ter um corpo?

Pode acontecer, ainda, que ambos operem simultaneamente e, nesse caso, a diferença entre ter e ser um corpo é simplesmente uma questão de ênfase. Ao mesmo tempo, essa autopercepção a partir da primeira pessoa é sempre um processo de observação e de autorregulação. O ato de observar interfere no que é observado.

O que seria mais correto dizer eu tenho um corpo ou eu sou um corpo?

Resposta: Eu sou um corpo. Explicação: Tudo o que você ingere interfere diretamente naquilo que o corpo é capaz de produzir, todo exercícios que você prática torna o corpoou não, então vc é um corpo.

O que seria mais correto dizer eu tenho um corpo ou eu sou um corpo por que o que entendemos como mente pode ser reduzido aos aspectos físicos por quê?

Resposta: 1. Eu tenho um corpo. O corpo é matéria e não teria essência se eu não nutrisse, não desse sentido a ele.

Por que a alma é mais fácil de conhecer do que o corpo Segundo Descartes?

De início, Descartes mostra a dificuldade que existe na compreensão do corpo, sendo a da alma mais fácil de se compreender. Devido à obrigação de se fazer o uso da razão para que o corpo não seja confundido, é muito difícil conhecer o corpo, pois, por si só, está sujeito ao engano e ao erro: “[…] a alma […]

Quais são as características que levam ao dualismo entre o corpo e a mente Justifique sua resposta?

O dualismo está intimamente associado ao pensamento de René Descartes (1641), que sustenta que a mente é uma substância não física - e, portanto, não espacial. Descartes identificou claramente a mente com consciência e autoconsciência e a distinguiu do cérebro como sede da inteligência.

O que quer dizer a palavra dualismo?

FILOSOFIA doutrina que admite, no domínio considerado, dois elementos irredutíveis e independentes (a natureza e a graça, a matéria e a energia, a alma e o corpo, o bem e o mal, etc.)

Quais são as faculdades de humanas?

Veja agora uma lista com os principais cursos de Humanas que costumam ser oferecidos nas principais universidades do país:

  • Administração.
  • Antropologia.
  • Artes Visuais.
  • Biblioteconomia.
  • Ciências Sociais.
  • Cinema.
  • Comércio Exterior.
  • Comunicação Institucional.

Quais áreas são de humanas?

Conheça os principais campos de conhecimento relacionados a esta área:

  • Administração.
  • Arqueologia.
  • Ciências Sociais.
  • Cinema.
  • Comunicação.
  • Direito.
  • Filosofia.
  • Geografia.