O TEXTO ABAIXO É UMA CRONICA OU UMA REPORTAGEM JORNALISTICA?? A juventude não dormirá   Diana Corso – ZH editorial -30.06.13

Em 1964, num pequeno
texto com esse título, escrito para a revista New Society, o
psicanalista Winnicott tentava dialogar com aqueles que se horrorizavam diante
de manifestações juvenis […] Veja bem, ele retrata a obsessão do público por
uma minoria de vândalos, cego à verdadeira relevância dos acontecimentos. O
título refere a uma personagem de Shakespeare, que odiava a juventude e
desejava que se dormisse dos 16 aos 23 anos.

É interessante a menção
aos vovôs do rock, justamente para lembrar de que o tempo passa e crescemos
como civilização assimilando e aprendendo com o que parecia dissonante e
impossível de catalogar. O que mais alarma os intérpretes de plantão, nos quais
me incluo, é a ignorância do rumo
que as insatisfações expressadas vão tomar. Não se sabe do resultado das
próximas eleições, nem como as cidades receberão a Copa e principalmente está
para se descobrir como funcionam a política e a informação na era da internet.
Como tampouco se sabia da comunicação após o telégrafo e o telefone, do rumo da
música depois do rock, do destino da família após a revolução dos costumes, das
mulheres após a pílula, do livro após o computador. Os adultos de diferentes
épocas são reincidentes no medo do desconhecido, lembram seus tempos de
interrogações e temem não ter feito as melhores escolhas. Os jovens representam
esse processo, estão fadados a atravessá-lo e acabam suportando melhor o que
não controlam.

[…]
Mudam os atores, mas a
peça da juventude segue em cartaz. A vantagem da visão de mundo adolescente, ou
juvenil, é justamente sua relação com o tempo, a capacidade de reconhecer, com
tristeza, mas sem pânico, que o futuro é incerto. Ser jovem é conviver com as
próprias indefinições: duvidar sobre a quem e como amar, no que acreditar, como
trabalhar, a quem admirar e o que se quer aprender. Ficar velho é satisfazer-se
com o senso comum, é alardear o fim do mundo a cada vez que alguém faz um
barulho que nosso cérebro não consegue decodificar. Encerro com Winnicott,
pedindo que sejamos capazes de interpretar e conter nossa “indignação
moral causada por ciúme da juventude”. Corrompendo Quintana: a meninada
passará, a juventude passarinho.

O TEXTO ABAIXO É UMA CRONICA OU UMA REPORTAGEM JORNALISTICA?? A juventude não dormirá   Diana Corso – ZH editorial -30.06.13

Em 1964, num pequeno
texto com esse título, escrito para a revista New Society, o
psicanalista Winnicott tentava dialogar com aqueles que se horrorizavam diante
de manifestações juvenis […] Veja bem, ele retrata a obsessão do público por
uma minoria de vândalos, cego à verdadeira relevância dos acontecimentos. O
título refere a uma personagem de Shakespeare, que odiava a juventude e
desejava que se dormisse dos 16 aos 23 anos.

É interessante a menção
aos vovôs do rock, justamente para lembrar de que o tempo passa e crescemos
como civilização assimilando e aprendendo com o que parecia dissonante e
impossível de catalogar. O que mais alarma os intérpretes de plantão, nos quais
me incluo, é a ignorância do rumo
que as insatisfações expressadas vão tomar. Não se sabe do resultado das
próximas eleições, nem como as cidades receberão a Copa e principalmente está
para se descobrir como funcionam a política e a informação na era da internet.
Como tampouco se sabia da comunicação após o telégrafo e o telefone, do rumo da
música depois do rock, do destino da família após a revolução dos costumes, das
mulheres após a pílula, do livro após o computador. Os adultos de diferentes
épocas são reincidentes no medo do desconhecido, lembram seus tempos de
interrogações e temem não ter feito as melhores escolhas. Os jovens representam
esse processo, estão fadados a atravessá-lo e acabam suportando melhor o que
não controlam.

[…]
Mudam os atores, mas a
peça da juventude segue em cartaz. A vantagem da visão de mundo adolescente, ou
juvenil, é justamente sua relação com o tempo, a capacidade de reconhecer, com
tristeza, mas sem pânico, que o futuro é incerto. Ser jovem é conviver com as
próprias indefinições: duvidar sobre a quem e como amar, no que acreditar, como
trabalhar, a quem admirar e o que se quer aprender. Ficar velho é satisfazer-se
com o senso comum, é alardear o fim do mundo a cada vez que alguém faz um
barulho que nosso cérebro não consegue decodificar. Encerro com Winnicott,
pedindo que sejamos capazes de interpretar e conter nossa “indignação
moral causada por ciúme da juventude”. Corrompendo Quintana: a meninada
passará, a juventude passarinho. Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
  • O TEXTO ABAIXO É UMA CRONICA OU UMA REPORTAGEM JORNALISTICA?? A juventude não dormirá   Diana Corso – ZH editorial -30.06.13

    Em 1964, num pequeno
    texto com esse título, escrito para a revista New Society, o
    psicanalista Winnicott tentava dialogar com aqueles que se horrorizavam diante
    de manifestações juvenis […] Veja bem, ele retrata a obsessão do público por
    uma minoria de vândalos, cego à verdadeira relevância dos acontecimentos. O
    título refere a uma personagem de Shakespeare, que odiava a juventude e
    desejava que se dormisse dos 16 aos 23 anos.

    É interessante a menção
    aos vovôs do rock, justamente para lembrar de que o tempo passa e crescemos
    como civilização assimilando e aprendendo com o que parecia dissonante e
    impossível de catalogar. O que mais alarma os intérpretes de plantão, nos quais
    me incluo, é a ignorância do rumo
    que as insatisfações expressadas vão tomar. Não se sabe do resultado das
    próximas eleições, nem como as cidades receberão a Copa e principalmente está
    para se descobrir como funcionam a política e a informação na era da internet.
    Como tampouco se sabia da comunicação após o telégrafo e o telefone, do rumo da
    música depois do rock, do destino da família após a revolução dos costumes, das
    mulheres após a pílula, do livro após o computador. Os adultos de diferentes
    épocas são reincidentes no medo do desconhecido, lembram seus tempos de
    interrogações e temem não ter feito as melhores escolhas. Os jovens representam
    esse processo, estão fadados a atravessá-lo e acabam suportando melhor o que
    não controlam.

    […]
    Mudam os atores, mas a
    peça da juventude segue em cartaz. A vantagem da visão de mundo adolescente, ou
    juvenil, é justamente sua relação com o tempo, a capacidade de reconhecer, com
    tristeza, mas sem pânico, que o futuro é incerto. Ser jovem é conviver com as
    próprias indefinições: duvidar sobre a quem e como amar, no que acreditar, como
    trabalhar, a quem admirar e o que se quer aprender. Ficar velho é satisfazer-se
    com o senso comum, é alardear o fim do mundo a cada vez que alguém faz um
    barulho que nosso cérebro não consegue decodificar. Encerro com Winnicott,
    pedindo que sejamos capazes de interpretar e conter nossa “indignação
    moral causada por ciúme da juventude”. Corrompendo Quintana: a meninada
    passará, a juventude passarinho.
  • O TEXTO ABAIXO É UMA CRONICA OU UMA REPORTAGEM JORNALISTICA?? A juventude não dormirá   Diana Corso – ZH editorial -30.06.13

    Em 1964, num pequeno
    texto com esse título, escrito para a revista New Society, o
    psicanalista Winnicott tentava dialogar com aqueles que se horrorizavam diante
    de manifestações juvenis […] Veja bem, ele retrata a obsessão do público por
    uma minoria de vândalos, cego à verdadeira relevância dos acontecimentos. O
    título refere a uma personagem de Shakespeare, que odiava a juventude e
    desejava que se dormisse dos 16 aos 23 anos.

    É interessante a menção
    aos vovôs do rock, justamente para lembrar de que o tempo passa e crescemos
    como civilização assimilando e aprendendo com o que parecia dissonante e
    impossível de catalogar. O que mais alarma os intérpretes de plantão, nos quais
    me incluo, é a ignorância do rumo
    que as insatisfações expressadas vão tomar. Não se sabe do resultado das
    próximas eleições, nem como as cidades receberão a Copa e principalmente está
    para se descobrir como funcionam a política e a informação na era da internet.
    Como tampouco se sabia da comunicação após o telégrafo e o telefone, do rumo da
    música depois do rock, do destino da família após a revolução dos costumes, das
    mulheres após a pílula, do livro após o computador. Os adultos de diferentes
    épocas são reincidentes no medo do desconhecido, lembram seus tempos de
    interrogações e temem não ter feito as melhores escolhas. Os jovens representam
    esse processo, estão fadados a atravessá-lo e acabam suportando melhor o que
    não controlam.

    […]
    Mudam os atores, mas a
    peça da juventude segue em cartaz. A vantagem da visão de mundo adolescente, ou
    juvenil, é justamente sua relação com o tempo, a capacidade de reconhecer, com
    tristeza, mas sem pânico, que o futuro é incerto. Ser jovem é conviver com as
    próprias indefinições: duvidar sobre a quem e como amar, no que acreditar, como
    trabalhar, a quem admirar e o que se quer aprender. Ficar velho é satisfazer-se
    com o senso comum, é alardear o fim do mundo a cada vez que alguém faz um
    barulho que nosso cérebro não consegue decodificar. Encerro com Winnicott,
    pedindo que sejamos capazes de interpretar e conter nossa “indignação
    moral causada por ciúme da juventude”. Corrompendo Quintana: a meninada
    passará, a juventude passarinho.


    Não sei se é crônica ou artigo de opinião. reportagem não é, pois não há exposição objetiva de fatos.