EQST

São 2 perguntas: 03-A
alienação se exprime numa “teoria” do conhecimento espontânea, formando o senso
comum da sociedade. Por seu intermédio, são imaginadas explicações e
justificativas para a realidade tal como é diretamente percebida e vivida. Um
exemplo desse senso comum aparece no caso da “explicação” da pobreza, em que o
pobre é pobre por sua própria culpa (preguiça, ignorância) ou por vontade
divina ou por inferioridade natural. Esse senso comum social, na verdade, é o
resultado de uma elaboração intelectual sobre a realidade, feita pelos
pensadores ou intelectuais da sociedade – sacerdotes, filósofos, cientistas,
professores, escritores, jornalistas, artistas -, que descrevem e explicam o
mundo a partir do ponto de vista da classe a que pertencem e que é a classe
dominante de uma sociedade. Essa elaboração intelectual incorporada pelo senso
comum social é a ideologia. Por meio dela, o ponto de vista, as opiniões e as
ideias de uma das classes sociais – a dominante e dirigente – tornam-se o ponto
de vista e a opinião de todas as classes e de toda a sociedade. A função
principal da ideologia é ocultar e dissimular as divisões sociais e políticas,
dar-lhes a aparência de indivisão e de diferenças naturais entre os seres
humanos. Indivisão: apesar da divisão social das classes, somos levados a crer
que somos todos iguais porque participamos da ideia de “humanidade”, ou da
ideia de “nação” e “pátria”, ou da ideia de “raça”, etc. Diferenças naturais:
somos levados a crer que as desigualdades sociais, econômicas e políticas não
são produzidas pela divisão social das classes, mas por diferenças individuais
dos talentos e das capacidades, da inteligência, da força de vontade maior ou
menor, etc. A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer
com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as
naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou
conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre
as condições reais em que vivemos e as ideias. (CHAUÍ, 2011, p. 176).



Você deve lembrar que
na aula 2, quando vimos em Severino (1990) a função epistemológica da filosofia
da educação, que inclui a necessidade de um trabalho contínuo de denúncia e
crítica e de ‘superação’ da consciência alienada e do discurso ideológico,
agora fica mais compreensível o que ele quis dizer?



a. A Filosofia da
Educação deve viabilizar a construção de uma consciência crítica, e isso só é
possível através do campo epistemológico, mas também social e político.

b. A Filosofia da
Educação tem a função de superar as diferenças sociais e culturais do educando.

c. A Filosofia da
Educação deve promover a construção de valores morais que superem o consumismo
da sociedade capitalista.

d. A Filosofia da
Educação deve preparar o universitário da Licenciatura para o trabalho de
educador.





04-Leia
as frases a seguir:

I.
Nela a educação é compreendida como um processo de aperfeiçoamento em que o
indivíduo é levado a realizar suas potencialidades. Existe um modelo de homem
que a criança deve alcançar ao ir atualizando a essência que tem potência por
meio da educação.

II.
Nesta concepção de homem,  consideramos a
condição histórica, social e econômica como contexto que vai influenciar em
todo processo de ensino e aprendizagem.

III.
Funda-se com a força da ciência na Idade Moderna (séc. XVII). A psicologia
comportamentalista ou behaviorismo toma seu espaço inspirando uma metodologia
que enfatiza uma rigorosa programação determinando os passos para se adquirir o
conhecimento, bem como as técnicas e os procedimentos pedagógicos.

Acerca das concepções
filosóficas de homem as afirmações descrevem, respectivamente:

a.  histórico-social, metafísica e naturalista.

b. antropológica;
marxista e metafísica.

c.  metafísica; histórico-social e naturalista.

d. naturalista;
histórico-social e metafísica.

São 2 perguntas: 03-A
alienação se exprime numa “teoria” do conhecimento espontânea, formando o senso
comum da sociedade. Por seu intermédio, são imaginadas explicações e
justificativas para a realidade tal como é diretamente percebida e vivida. Um
exemplo desse senso comum aparece no caso da “explicação” da pobreza, em que o
pobre é pobre por sua própria culpa (preguiça, ignorância) ou por vontade
divina ou por inferioridade natural. Esse senso comum social, na verdade, é o
resultado de uma elaboração intelectual sobre a realidade, feita pelos
pensadores ou intelectuais da sociedade – sacerdotes, filósofos, cientistas,
professores, escritores, jornalistas, artistas -, que descrevem e explicam o
mundo a partir do ponto de vista da classe a que pertencem e que é a classe
dominante de uma sociedade. Essa elaboração intelectual incorporada pelo senso
comum social é a ideologia. Por meio dela, o ponto de vista, as opiniões e as
ideias de uma das classes sociais – a dominante e dirigente – tornam-se o ponto
de vista e a opinião de todas as classes e de toda a sociedade. A função
principal da ideologia é ocultar e dissimular as divisões sociais e políticas,
dar-lhes a aparência de indivisão e de diferenças naturais entre os seres
humanos. Indivisão: apesar da divisão social das classes, somos levados a crer
que somos todos iguais porque participamos da ideia de “humanidade”, ou da
ideia de “nação” e “pátria”, ou da ideia de “raça”, etc. Diferenças naturais:
somos levados a crer que as desigualdades sociais, econômicas e políticas não
são produzidas pela divisão social das classes, mas por diferenças individuais
dos talentos e das capacidades, da inteligência, da força de vontade maior ou
menor, etc. A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer
com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as
naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou
conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre
as condições reais em que vivemos e as ideias. (CHAUÍ, 2011, p. 176).



Você deve lembrar que
na aula 2, quando vimos em Severino (1990) a função epistemológica da filosofia
da educação, que inclui a necessidade de um trabalho contínuo de denúncia e
crítica e de ‘superação’ da consciência alienada e do discurso ideológico,
agora fica mais compreensível o que ele quis dizer?



a. A Filosofia da
Educação deve viabilizar a construção de uma consciência crítica, e isso só é
possível através do campo epistemológico, mas também social e político.

b. A Filosofia da
Educação tem a função de superar as diferenças sociais e culturais do educando.

c. A Filosofia da
Educação deve promover a construção de valores morais que superem o consumismo
da sociedade capitalista.

d. A Filosofia da
Educação deve preparar o universitário da Licenciatura para o trabalho de
educador.





04-Leia
as frases a seguir:

I.
Nela a educação é compreendida como um processo de aperfeiçoamento em que o
indivíduo é levado a realizar suas potencialidades. Existe um modelo de homem
que a criança deve alcançar ao ir atualizando a essência que tem potência por
meio da educação.

II.
Nesta concepção de homem,  consideramos a
condição histórica, social e econômica como contexto que vai influenciar em
todo processo de ensino e aprendizagem.

III.
Funda-se com a força da ciência na Idade Moderna (séc. XVII). A psicologia
comportamentalista ou behaviorismo toma seu espaço inspirando uma metodologia
que enfatiza uma rigorosa programação determinando os passos para se adquirir o
conhecimento, bem como as técnicas e os procedimentos pedagógicos.

Acerca das concepções
filosóficas de homem as afirmações descrevem, respectivamente:

a.  histórico-social, metafísica e naturalista.

b. antropológica;
marxista e metafísica.

c.  metafísica; histórico-social e naturalista.

d. naturalista;
histórico-social e metafísica. Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
  • São 2 perguntas: 03-A
    alienação se exprime numa “teoria” do conhecimento espontânea, formando o senso
    comum da sociedade. Por seu intermédio, são imaginadas explicações e
    justificativas para a realidade tal como é diretamente percebida e vivida. Um
    exemplo desse senso comum aparece no caso da “explicação” da pobreza, em que o
    pobre é pobre por sua própria culpa (preguiça, ignorância) ou por vontade
    divina ou por inferioridade natural. Esse senso comum social, na verdade, é o
    resultado de uma elaboração intelectual sobre a realidade, feita pelos
    pensadores ou intelectuais da sociedade – sacerdotes, filósofos, cientistas,
    professores, escritores, jornalistas, artistas -, que descrevem e explicam o
    mundo a partir do ponto de vista da classe a que pertencem e que é a classe
    dominante de uma sociedade. Essa elaboração intelectual incorporada pelo senso
    comum social é a ideologia. Por meio dela, o ponto de vista, as opiniões e as
    ideias de uma das classes sociais – a dominante e dirigente – tornam-se o ponto
    de vista e a opinião de todas as classes e de toda a sociedade. A função
    principal da ideologia é ocultar e dissimular as divisões sociais e políticas,
    dar-lhes a aparência de indivisão e de diferenças naturais entre os seres
    humanos. Indivisão: apesar da divisão social das classes, somos levados a crer
    que somos todos iguais porque participamos da ideia de “humanidade”, ou da
    ideia de “nação” e “pátria”, ou da ideia de “raça”, etc. Diferenças naturais:
    somos levados a crer que as desigualdades sociais, econômicas e políticas não
    são produzidas pela divisão social das classes, mas por diferenças individuais
    dos talentos e das capacidades, da inteligência, da força de vontade maior ou
    menor, etc. A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer
    com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as
    naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou
    conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre
    as condições reais em que vivemos e as ideias. (CHAUÍ, 2011, p. 176).



    Você deve lembrar que
    na aula 2, quando vimos em Severino (1990) a função epistemológica da filosofia
    da educação, que inclui a necessidade de um trabalho contínuo de denúncia e
    crítica e de ‘superação’ da consciência alienada e do discurso ideológico,
    agora fica mais compreensível o que ele quis dizer?



    a. A Filosofia da
    Educação deve viabilizar a construção de uma consciência crítica, e isso só é
    possível através do campo epistemológico, mas também social e político.

    b. A Filosofia da
    Educação tem a função de superar as diferenças sociais e culturais do educando.

    c. A Filosofia da
    Educação deve promover a construção de valores morais que superem o consumismo
    da sociedade capitalista.

    d. A Filosofia da
    Educação deve preparar o universitário da Licenciatura para o trabalho de
    educador.





    04-Leia
    as frases a seguir:

    I.
    Nela a educação é compreendida como um processo de aperfeiçoamento em que o
    indivíduo é levado a realizar suas potencialidades. Existe um modelo de homem
    que a criança deve alcançar ao ir atualizando a essência que tem potência por
    meio da educação.

    II.
    Nesta concepção de homem,  consideramos a
    condição histórica, social e econômica como contexto que vai influenciar em
    todo processo de ensino e aprendizagem.

    III.
    Funda-se com a força da ciência na Idade Moderna (séc. XVII). A psicologia
    comportamentalista ou behaviorismo toma seu espaço inspirando uma metodologia
    que enfatiza uma rigorosa programação determinando os passos para se adquirir o
    conhecimento, bem como as técnicas e os procedimentos pedagógicos.

    Acerca das concepções
    filosóficas de homem as afirmações descrevem, respectivamente:

    a.  histórico-social, metafísica e naturalista.

    b. antropológica;
    marxista e metafísica.

    c.  metafísica; histórico-social e naturalista.

    d. naturalista;
    histórico-social e metafísica.
  • São 2 perguntas: 03-A
    alienação se exprime numa “teoria” do conhecimento espontânea, formando o senso
    comum da sociedade. Por seu intermédio, são imaginadas explicações e
    justificativas para a realidade tal como é diretamente percebida e vivida. Um
    exemplo desse senso comum aparece no caso da “explicação” da pobreza, em que o
    pobre é pobre por sua própria culpa (preguiça, ignorância) ou por vontade
    divina ou por inferioridade natural. Esse senso comum social, na verdade, é o
    resultado de uma elaboração intelectual sobre a realidade, feita pelos
    pensadores ou intelectuais da sociedade – sacerdotes, filósofos, cientistas,
    professores, escritores, jornalistas, artistas -, que descrevem e explicam o
    mundo a partir do ponto de vista da classe a que pertencem e que é a classe
    dominante de uma sociedade. Essa elaboração intelectual incorporada pelo senso
    comum social é a ideologia. Por meio dela, o ponto de vista, as opiniões e as
    ideias de uma das classes sociais – a dominante e dirigente – tornam-se o ponto
    de vista e a opinião de todas as classes e de toda a sociedade. A função
    principal da ideologia é ocultar e dissimular as divisões sociais e políticas,
    dar-lhes a aparência de indivisão e de diferenças naturais entre os seres
    humanos. Indivisão: apesar da divisão social das classes, somos levados a crer
    que somos todos iguais porque participamos da ideia de “humanidade”, ou da
    ideia de “nação” e “pátria”, ou da ideia de “raça”, etc. Diferenças naturais:
    somos levados a crer que as desigualdades sociais, econômicas e políticas não
    são produzidas pela divisão social das classes, mas por diferenças individuais
    dos talentos e das capacidades, da inteligência, da força de vontade maior ou
    menor, etc. A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer
    com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as
    naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou
    conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre
    as condições reais em que vivemos e as ideias. (CHAUÍ, 2011, p. 176).



    Você deve lembrar que
    na aula 2, quando vimos em Severino (1990) a função epistemológica da filosofia
    da educação, que inclui a necessidade de um trabalho contínuo de denúncia e
    crítica e de ‘superação’ da consciência alienada e do discurso ideológico,
    agora fica mais compreensível o que ele quis dizer?



    a. A Filosofia da
    Educação deve viabilizar a construção de uma consciência crítica, e isso só é
    possível através do campo epistemológico, mas também social e político.

    b. A Filosofia da
    Educação tem a função de superar as diferenças sociais e culturais do educando.

    c. A Filosofia da
    Educação deve promover a construção de valores morais que superem o consumismo
    da sociedade capitalista.

    d. A Filosofia da
    Educação deve preparar o universitário da Licenciatura para o trabalho de
    educador.





    04-Leia
    as frases a seguir:

    I.
    Nela a educação é compreendida como um processo de aperfeiçoamento em que o
    indivíduo é levado a realizar suas potencialidades. Existe um modelo de homem
    que a criança deve alcançar ao ir atualizando a essência que tem potência por
    meio da educação.

    II.
    Nesta concepção de homem,  consideramos a
    condição histórica, social e econômica como contexto que vai influenciar em
    todo processo de ensino e aprendizagem.

    III.
    Funda-se com a força da ciência na Idade Moderna (séc. XVII). A psicologia
    comportamentalista ou behaviorismo toma seu espaço inspirando uma metodologia
    que enfatiza uma rigorosa programação determinando os passos para se adquirir o
    conhecimento, bem como as técnicas e os procedimentos pedagógicos.

    Acerca das concepções
    filosóficas de homem as afirmações descrevem, respectivamente:

    a.  histórico-social, metafísica e naturalista.

    b. antropológica;
    marxista e metafísica.

    c.  metafísica; histórico-social e naturalista.

    d. naturalista;
    histórico-social e metafísica.


    A resposta é a letra c