Leia a afirmação a seguir:O “tempo da Igreja” era sinônimo de um tempo histórico orientado por e para Deus. E assim, o clérigo medieval voltava-se para o tempo com a mesma postura paradoxal com que lidava com tudo o que pertencia à ordem da criação, a este mundo terreno proveniente de Deus mas manchado pelo pecado e corroído pelo mal: por um lado, ele reverenciava o tempo ao ritualizá-lo como expressão do eterno, consagrava-o como esteira de salvação e santidade por meio de celebrações religiosas; por outro, ao vislumbrá-lo como promotor da dissipação carnal e da nefasta imposição da morte ele o exorcizava pela penitência, pelo jejum, pelo apego ao espiritual. Já o mercador – de acordo com Le Goff – vivenciava o tempo de maneira oposta, considerando-o um artefato profano: um quadro rotineiro e habitual de medidas e referências para orientação em meio à trama de acontecimentos que o envolviam, tais como planejamento de viagens, avaliação de ganhos, estimativa de produção, etc. (Rust, 2008)Sobre a transição da Idade Média para a Modernidade, podemos afirmar: É um contexto histórico demarcado pelo apogeu da burguesia e de seus valores em uma sociedade extremamente ruralizada; É um contexto histórico marcado pela sacralização da sociedade; Trata-se de um momento em que ocorreu um nivelamento social entre a burguesia e a aristocracia rica; Momento de superação dos valores medievais; Contexto histórico em que houve o desenvolvimento do capitalismo e a substituição total da mão se obra servil pela assalariada;

Leia a afirmação a seguir:O “tempo da Igreja” era sinônimo de um tempo histórico orientado por e para Deus. E assim, o clérigo medieval voltava-se para o tempo com a mesma postura paradoxal com que lidava com tudo o que pertencia à ordem da criação, a este mundo terreno proveniente de Deus mas manchado pelo pecado e corroído pelo mal: por um lado, ele reverenciava o tempo ao ritualizá-lo como expressão do eterno, consagrava-o como esteira de salvação e santidade por meio de celebrações religiosas; por outro, ao vislumbrá-lo como promotor da dissipação carnal e da nefasta imposição da morte ele o exorcizava pela penitência, pelo jejum, pelo apego ao espiritual. Já o mercador – de acordo com Le Goff – vivenciava o tempo de maneira oposta, considerando-o um artefato profano: um quadro rotineiro e habitual de medidas e referências para orientação em meio à trama de acontecimentos que o envolviam, tais como planejamento de viagens, avaliação de ganhos, estimativa de produção, etc. (Rust, 2008)Sobre a transição da Idade Média para a Modernidade, podemos afirmar: É um contexto histórico demarcado pelo apogeu da burguesia e de seus valores em uma sociedade extremamente ruralizada; É um contexto histórico marcado pela sacralização da sociedade; Trata-se de um momento em que ocorreu um nivelamento social entre a burguesia e a aristocracia rica; Momento de superação dos valores medievais; Contexto histórico em que houve o desenvolvimento do capitalismo e a substituição total da mão se obra servil pela assalariada; Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.