A regulamentação da educação domiciliar – também chamada de homeschooling –, ganhou força na última semana. Na quinta-feira (27), o Ministério da Educação (MEC) lançou a cartilha "Educação Domiciliar: um direito humano tanto dos pais quanto dos filhos", que advoga pela necessidade de aprovação da prática no Brasil.
O homeschooling ou, em bom português, educação domiciliar, é o formato de ensino feito em casa. Com isso, os alunos substituem a frequência constante à escola pela educação doméstica, onde as aulas são lecionadas nas próprias residências pelos genitores ou por professores particulares contratados.
A educação domiciliar é uma modalidade de ensino em que pais ou tutores responsáveis assumem o papel de professores dos filhos. Assim, o processo de aprendizagem dessas crianças é feito fora de uma escola.
O ensino doméstico é legalizado em vários países como Estados Unidos, Áustria, Bélgica, Canadá, Austrália, França, Noruega, Portugal, Rússia, Itália e Nova Zelândia e proibido em países como a Alemanha e a Suécia, onde é crime. A maioria dos países exige uma avaliação anual dos alunos que recebem educação domiciliar.
227); Em suma, o STF decidiu que: Não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar.
O ensino domiciliar é uma prática que permite que famílias ou tutores sejam responsáveis pela docência de crianças e adolescentes.
Qualidade de ensino Contra: No homeschooling, muitas vezes, os pais não têm a formação mínima necessária para dar aulas nem seguem os conteúdos necessários da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que pode interferir na qualidade do ensino.
carência de conhecimento coletivo; confusão entre papel de pai e professor; falta de socialização com pessoas da mesma idade; limitação da aquisição de conhecimentos e da visão de mundo do aluno.
O ensino domiciliar é uma prática que permite que famílias ou tutores sejam responsáveis pela docência de crianças e adolescentes.
A cartilha contém 20 páginas e define a educação domiciliar como uma modalidade de ensino dirigida pelos próprios pais, com vistas ao pleno desenvolvimento da pessoa, preparo para a vida, exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.