Quem não pode com a mandinga, não carrega patuá. Significa que não se deve ostentar uma posição, ou aparência, da qual não se tem competência.
O que acontecia é que muitos negros de outras etnias andavam com patuás falsos para que, em caso de fuga ou abordagem intimidante – arrisco que sempre – eles alegassem serem mandingas, como o capitão-do-mato – sendo o caso. ... Daí a expressão "quem tem medo de mandinga, não carrega patuá".
Mandinga no Brasil Colonial era a designação de um grupo étnico de origem guineense, praticantes do Islão, possuidor do hábito de carregar junto ao peito pendurado em um cordão, pequeno pedaço de couro com inscrições de trechos do Alcorão, que negros de outras etnias denominavam patuá.
substantivo masculino [Brasil] Cesto de palha; balaio. Bentinho, amuleto.
1. Feitiçaria, feitiço. 2. [Informal, Figurado] Dificuldade, embaraço.
Os patuás são amuletos da sorte feitos com pedaços de tecido - muito comuns no Candomblé.
De origem africana islamizada do reino muçulmano de Mali, que floresceu no vale do Níger e do Senegal por volta do século XIII, as bolsas de mandinga eram amuletos produzidos e usados pelo povo malinke ou mandinga para lhes trazer proteção e poder.
Faça um saquinho com um pedaço de pano vermelho. Escreva com caneta vermelha, em um pedaço de papel, o nome das pessoas que têm inveja de você. Coloque o papel e um dente de alho dentro do patuá e pingue uma gota de azeite sobre ele. Enterre o saquinho em um vaso de barro.