Quase todos os traumatizados cranianos passam por um processo de recuperação de grau variável, dependendo da gravidade e número de lesões. A recuperação é mais rápida nas primeiras semanas e mais lenta posteriormente, podendo estender-se até dois anos, após o traumatismo.
O traumatismo craniano pode provocar sequelas físicas e levar a alterações de comportamento, que podem surgir logo após o trauma, ou aparecer um tempo depois. Algumas das sequelas físicas são perda dos movimentos de partes do corpo, alterações na visão, no controle da respiração, problemas intestinais ou urinários.
A maioria das lesões é leve. A lesão na cabeça pode levar, por exemplo, a um traumatismo craniano, quando o crânio, que protege o cérebro, é atingido. É possível que, depois do ferimento, haja sangramentos. E qualquer passagem de sangue fora dos vasos, nesse lugar do corpo, pode ser fatal.
Mantenha a vítima imobilizada, evitando mexer no pescoço, pois podem existir danos na coluna; Pare hemorragias, caso existam, aplicando ligeira pressão sobre o local, com um pano, gaze ou compressa limpa; Vigie a vítima até à chegada da ambulância, observando se ela respira. Inicie a massagem caso pare de respirar.
Como a calota craniana é um compartimento limitado, a massa encefálica não tem para onde crescer, o que requer medidas para reduzir o inchaço. O período do inchaço é variável. Pode ser de 2 a 3 dias, ou até mais.
A recuperação da memória após uma perda de consciência, devido a um traumatismo craniano grave, depende da rapidez com a qual se recupera a consciência. As pessoas que recuperam a consciência na primeira semana têm maior probabilidade de recuperar a memória.