A indústria farmacêutica surgiu após a Segunda Guerra Mundial, durante o período da segunda Revolução Industrial com a entrada da penicilina na terapêutica médica em escala industrial e com o surgimento das grandes corporações farmacêuticas.
A indústria farmacêutica tem como objetivo primordial a produção de medicamentos, o que exige, consentaneamente, atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), inovação, comercialização e distribuição de produtos.
Atualmente, a indústria farmacêutica brasileira é composta por divisões de empresas multinacionais, focadas nas etapas de menor valor agregado, por empresas nacionais pouco capitalizadas e com pouca capacidade de inovação, e, por um pequeno grupo de empresas de biotecnologia (TEIXEIRA, 2014).
Em 1736, o farmacêutico londrino Joshua Ward desenvolveu um processo para a sua produção. Foi a primeira produção prática de ácido sulfúrico em grande escala.
A indústria farmacêutica no Brasil teve o seu nascimento e desenvolvimento no período de 18, mais tardiamente, portanto, do que o observado nos países europeus, que já no século XIX observavam avanços notáveis neste segmento.
Em 8 de Dezembro de 1843, o inglês Brockedon registou a patente da invenção dos comprimidos. A descoberta manteve-se sem grande divulgação até ao início dos anos 70 do século XIX.
A indústria farmacêutica é o ramo de produção dedicado à pesquisa, desenvolvimento, fabricação e distribuição de remédios e itens voltados ao tratamento de doenças. ... Produção de soros, vacinas, contraceptivos. Desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos. Transformação do sangue e fabricação de seus derivados.
A indústria farmacêutica esconde os estudos que não dão certo – e manipula os que dão. A criação de novos remédios é financiada, principalmente, pela indústria farmacêutica. E é natural que seja assim. Mas, como a indústria controla os estudos, pode interferir neles.
A indústria farmacêutica instalada no país é composta por 492 empresas, das quais 123 multi- nacionais e 369 laboratórios nacionais.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão regulador responsável por definir as normas em torno da indústria farmacêutica. A partir das resoluções publicadas, são estabelecidos os critérios de controle de qualidade na fabricação de medicamentos, entre outros aspectos.