O transtorno de despersonalização, ou síndrome de despersonificação, é uma doença em que a pessoa se sente desconectada do seu próprio corpo, como se fosse um observador externo de si mesmo.
Vai na volta e todo o corpo parece algo estranho e sem se saber o porquê. Mas a resposta é simples: é tudo culpa do stress. O stress é uma das maiores dores de cabeça da atualidade e um dos principais trampolins da má saúde física e mental.
O importante é procurar uma profissional que possa lhe ajudar a entender melhor seus sentimentos o que tem sentido, este vazio. Ajuda muito a entender esse momento uma psicoterapia que pode falar desses sentidos e buscar entender se. Procure indicação de um profissional e converse.
As pessoas que sentem a despersonalização/desrealização sentem-se separadas do mundo e do seu próprio corpo. Sente-se como se estivessem em um sonho, as coisas parecem irreais, desfocadas.
A pessoa que sofre de ansiedade sente-se angustiada, ameaçada, bloqueada e pode inclusivamente dizer ter "maus pressentimentos", mesmo sem, muitas vezes, conseguir identificar o motivo que está a causar esse mal estar.
Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que está ocorrendo a nossa volta. Além de perceberem os sons, eles também nos dão informações sobre a posição de nossos corpos, sendo parcialmente responsáveis por nosso equilíbrio.
Esses sintomas podem sim fazer parte de um quadro de ansiedade. A ansiedade pode diminuir a sensação de controle e fazer com que fiquemos com a atenção mais orientada para os nossos pensamentos ou receios, podendo dar essa sensação de ficar fora de orbita.
A desrealização é uma sensação e não uma alteração do pensamento como acontece nas psicoses onde o indivíduo não diferencia realidade da "fantasia". Na despersonalização o indivíduo tem preservado o senso de realidade apesar de ter uma sensação de que o que está vendo não é real.
Essa sensação de estar sonhando pode acontecer sim em quadros de ansiedade mais graves. Funciona como uma fuga da realidade para nos proteger do sofrimento que estamos vivendo. Você não comentou qual o tratamento que tem feito, mas no seu caso o ideal seria a combinação de tratamento com psiquiatra e psicólogo.