A Giardia é um parasito que se apresenta em duas formas: cisto e trofozoíto. Ambas formas podem ser eliminadas nas fezes, sendo que nas fezes diarréicas são encontrados trofozoítos, e nas formadas são encontrados cistos. O cisto constitui a forma infectante.
Os cistos são as formas do parasita liberadas pelas fezes dos pacientes infectados, podendo sobreviver por muito tempo no ambiente se houver umidade. A transmissão da Giárdia é fecal-oral, ou seja, ocorre pela ingestão dos cistos de Giardia que saem nas fezes de humanos ou outros mamíferos.
É um protozoário intestinal não patogênico, ou seja, não causa dano em pessoas saudáveis. Não há necessidade de tratamento, todavia tal protozoário pode ser um marcador de exposição a contaminantes fecais e indicar a presença de outros organismos patogênicos.
Os sintomas de giardíase geralmente incluem cólicas abdominais, gases (flatulência), eructação e diarreia aquosa de odor fétido. O enjoo pode surgir e desaparecer. As pessoas podem se sentir cansadas e vagamente desconfortáveis, e perder o apetite. Se não receber tratamento, a diarreia pode persistir durante semanas.
Para o tratamento da blastocistose, em geral, o especialista em infecções prescreve um antibiótico com atuação antiparasitária. Podem ser indicados ainda medicações para aliviar os sintomas.
Os trofozoítos que permanecem no intestino sob a forma comensal reduzem o seu metabolismo, armazenam reservas energéticas e secretam uma parede cística ao seu redor, formando os cistos, que são eliminados através das fezes.
Realização do exame Recomenda-se que a coleta aconteça sobre papel ou plástico secos e você transfira uma porção das fezes (meia colher de sopa) ao recipiente fornecido pelo laboratório. Situações de diarreia requerem soluções especiais para coleta, também fornecidas pelo local de análise. Jejum não é necessário.
Os protozoários podem adotar a forma de cisto quando o ambiente se torna desfavorável para a sobrevivência. Dessa forma o protozoário diminui de volume, perde organelas e formam uma casca resistente. Quando o ambiente se torna favorável, o animal passa à forma ativa.
A princípio, Endolimax nana não precisa de tratamento, a não ser em casos muito sintomáticos, mas mesmo assim, é necessário buscar outra causa. Além do mais, é um protozoário e o albendazol não é uma medicação efetiva, sendo indicados secnidazol, tiabendazol, metronidazol, por exemplo.
A Endolimax nana é um protozoário saprófita que não causa danos ao seu hospedeiro. Apesar de fazer parte da família da Entamoeba histolytica, a Endolimax nana raras vezes pode causar diarreia, cólicas e enjoos; e não oferece risco real à vida humana.