O poema José de Carlos Drummond de Andrade foi publicado originalmente em 1942, na coletânea Poesias. Ilustra o sentimento de solidão e abandono do indivíduo na cidade grande, a sua falta de esperança e a sensação de que está perdido na vida, sem saber que caminho tomar.
Paulo Diniz Paulo Diniz - E AGORA JOSÉ - poema de Carlos Drummond de Andrade, musicado por Paulo Diniz - YouTube.
– Por que o verso "E agora, José?", que dá título ao poema, é repetido tantas vezes? A repetição do verso reproduz a pergunta que fazemos a nós mesmos quando surpreendidos pela vida. ... Durante a retomada das ideias mais importantes de cada estrofe, detenha-se na quinta estrofe do poema.
Carlos Drummond de Andrade José/Autores
c) No 12ª, 13ª, e 14ª versos da 2ª estrofe e nos sete primeiros da 6ª estrofe. ... "A noite esfriou" é um verso repetido. Com isso, o poeta deseja: a) Deixar bem claro que José foi abandonado porque fazia frio.
- "o povo sumiu" - isso figura a solidão que José estava vivendo; - "a noite esfriou" - essa é uma representação da falta de aconchego, de pessoas. - "Você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta?" - José não tem sobrenome, representando o homem comum ou um anônimo.
José é uma pessoa comum, talvez seja poeta, igual Carlos Drummond de Andrade. O personagem se encontra em um beco sem saída, que já não tem mais expectativas em sua vida. ... é uma produção bastante famosa do poeta brasileira Carlos Drummond de Andrade , que é uma das referências no assunto.
A repetição dos versos no poema de Carlos Drummond de Andrade indicam: ... O uso do sinal de interrogação é um sinal de incerteza, de questionamento, e é justamente essas questões que são feitas ao leitor, ao José, que dão vida ao poema, que também é uma musica e é cantada em tom de questionamento também.
3 – Pode-se entender que José é uma criatura abandonada. Nessa perspectiva, que significado adquire, em sua opinião, o verso "a noite esfriou", repetido no poema? ... A repetição desse verso sugere que, para José, o abandono pode representar até sofrimento físico.
– Que século, meu Deus! diziam os ratos. E começavam a roer o edifício.