"integrar, para não entregar" sintetizava a preocupação com as terras inóspitas, sejam aquelas devastadas pela seca e pela aridez, sejam as que a floresta tornava impenetráveis ao homem.
Anos 1960: "Integrar para não Entregar" Dentro de um discurso nacionalista, os militares pregam a unificação do país. Além disso, é preciso proteger a floresta contra a "internacionalização". Em 1966, o presidente Castelo Branco fala em "Integrar para não Entregar".
A idéia inicial era vencer a floresta e povoar as porções desconhecidas - e habitadas apenas por índios - da Amazônia brasileira.
Nos primeiros anos após a chegada de Portugal à América, não houve efetiva ocupação do território. Além disso, as crescentes incursões de nações ao litoral americano levaram a coroa portuguesa a adotar a lógica de "ocupar para não perder". ...
Os principais produtos florestais utilizados para auto-consumo alimentar são açaí, araçá, araticum, babaçu, bacaba, bacuri, biribá, buriti, buritirana, cacau, caju, camu-camu, cupuaçu, graviola, jambo, jenipapo, mamorana, mangaba, murici, pequi, pitanga, pupunha, sapota, taperebá, umbu e uxi.
Foram anos de incentivos governamentais à exploração da floresta. Estradas foram abertas para facilitar o desenvolvimento da região. Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema "Integrar para não Entregar".
Emílio Garrastazu Médici Este artigo discute como o governo ditatorial do General Emílio Garrastazu Médici se utilizou de elementos simbólicos como base para a legitimação da grande empreitada da colonização da Amazônia.
Estradas foram abertas para facilitar o desenvolvimento da região. Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema "Integrar para não Entregar". Junto com a ocupação e o desenvolvimento da região veio também a destruição do bioma.
A colonização portuguesa no Brasil se efetivou a partir da exploração, povoamento, extermínio e conquista dos povos indígenas (povoadores) e das novas terras. ... A colonização portuguesa no Brasil teve como principais características: civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar.
Estima-se que, entre 18, 300 mil nordestinos tenham migrado para região. Os imigrantes eram recrutados para trabalhar nos seringais, mas não tinham direito às terras. Os seringais eram administrados por famílias tradicionais locais, que lidavam diretamente com as exportadoras inglesas instaladas na região.