É verdade que falar sozinho também pode ser sinal de doença mental, como esquizofrenia, ou de que a pessoa está tendo um surto psicótico.
Falar sozinho (solilóquio) é um comportamento que pode aumentar de frequência em algumas situações, como sob estresse ou ansiedade. No entanto não depende da existência de outros transtornos para que essa fala surja, como um comportamento impulsivo/difícil de controlar.
Uma boa notícia para quem costuma travar diálogos longos e complexos entre si mesmo: isso não significa que você está ficando louco – mas essas conversas solitárias podem aumentar sua inteligência, já que aceleram o lado cognitivo do cérebro.
O que pesquisadores, vindos da Universidade de Michigan (MU, na sigla em inglês) e da Universidade Estadual de Michigan (MSU), descobriram é que falar em terceira pessoa (ou seja, chamar a si mesmo por seu nome, como se você fosse outro indivíduo) ajuda na hora de lidar com picos de estresse.
1) A pessoa sabe que está falando sozinha. 2) A pessoa não ignora os presentes enquanto fala consigo mesma. Obedecidos esses dois critérios, falar sozinho é útil para algumas finalidades.
Pessoas com esquizofrenia frequentemente falam sozinhas ou riem sem motivo aparente, seja porque estão tendo alucinações, seja porque, simplesmente, não têm certos freios sociais que bloqueiam certos comportamentos na maioria das pessoas.
Falar sozinho é normal, desde que não se torne um problema social. "Há momentos para se falar sozinho. Quando a pessoa se isola num canto para conversar consigo mesma ou ainda fica andando na rua e conversando alto pode ser sinal sim de uma patologia. Muitas pessoas acham que o fato de falar sozinho é estranho.
Se você tem um QI mais alto e sente-se mais solitário do que o resto das pessoas, isso não é piração sua. De acordo com um novo estudo publicado no British Journal of Psychology, descobriram que as relações sociais podem criar um problema para as pessoas inteligentes, deixando-as muito mais sozinhas.