Foi uma época difícil para os 160 mil imigrantes japoneses – a maioria dos quais trabalhava na roça. ... A propaganda no Japão era a de que, no Brasil, você ganhava dinheiro fácil." A realidade, no entanto, era bem diferente – e a situação da comunidade piorou muito após a entrada do Brasil na guerra.
A vinda de imigrantes japoneses para o Brasil foi motivada por interesses dos dois países: o Brasil necessitava de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, e o Japão precisava aliviar a tensão social no país, causada por seu alto índice demográfico.
Rossini (2003) afirma que os dekasseguis são responsáveis por movimentar o setor japonês industrial e de serviços, pois grande parte dos indivíduos trabalham na construção civil, em firmas de limpeza, hotelaria, montadoras de carro, indústrias alimentícias, indústrias de peças elétricas, dentre outras.
18 de junho de 20 anos, em 18 de junho de 1908, aportava na cidade de Santos o navio japonês Kasato Maru, com 781 pessoas a bordo.
O "Bairro da Liberdade", localizado parte no distrito da Liberdade e parte no distrito da Sé, na cidade de São Paulo, é conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na capital que, por sua vez, abriga a maior colônia japonesa do mundo fora do Japão.
O movimento de imigrantes japoneses para o Brasil teve início em 1908, quando o navio Kasato Maru trouxe a bordo 165 famílias japonesas. Eram, na sua maioria, camponeses de regiões pobres do Japão, que vieram para trabalhar nas fazendas de café do estado de São Paulo.
A imigração japonesa no Brasil tem como marco inicial a chegada do navio Kasato Maru ao Porto de Santos em 18 de junho de 1908. Partindo do Porto de Kobe em 28 de abril, após uma viagem de 52 dias, o vapor trouxe a bordo 781 imigrantes japoneses.
O Japão diante do aumento da imigração ilegal ao seu território, em função de uma demanda de trabalhadores mais baratos, assume o papel de controlador desse fluxo migratório, enrijecendo as barreiras à entrada do imigrante ilegal e permitindo a entrada do imigrante descendente de japonês.
Itamaraty identifica dificuldades enfrentadas por filhos de dekasseguis. Eles esbarram em problemas como não dominar idioma como os nativos. Jovens da segunda geração de imigrantes brasileiros no Japão sofrem de exclusão e dificuldade de integração no país em que nasceram ou foram criados desde cedo.