Conclui-se, destarte, que Jean-Paul Sartre, ao dizer que estamos condenados à liberdade, delibera que, na verdade, temos sempre o instrumento da escolha, e dessa maneira, somos supostamente livres. que o homem é realizador de seu próprio destino como ser.
A liberdade é incondicional e é isso que Sartre quer dizer quando afirma que estamos condenados a sermos livres: "Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer" (em O existencialismo é um humanismo, 1978, p. 9).
Sartre conceitua a liberdade como uma condição intransponível do homem, da qual, ele não pode, definitivamente, esquivar-se, isto é, o ser- humano está condenado a ser livre e é a partir desta condenação à liberdade que o homem se forma. Não existe nada que obrigue o ser humano agir desse ou daquele modo.
Segundo Sartre os indivíduos nascem livres, eles são condenados a liberdade. Assim, se os indivíduos são livres para fazer as suas escolhas, o filósofo propõe que todos os homens são eternamente responsáveis por aquilo que eles esco- lhem.
A liberdade é incondicional, e é isso que Sartre quer dizer ao afirmar que estamos condenados a sermos livres: "Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer" (O existencialismo é um humanismo, 1978, p. 9).
Afirma que a existência precede a essência, ou seja, é necessário partir da subjetividade. Um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito. Este ser é o homem, ou na expressão de Sartre (2002), a realidade humana. Isso significa que o homem existe, surge no mundo e só posteriormente se define.
Segundo Sartre, toda pessoa está condenada a ser livre, pois a liberdade não é uma escolha, mas uma condição, própria da existência humana. Neste sentido, não há como escolher ser ou não livre, pois o ser humano é liberdade, está sempre fazendo escolhas, onde até a "não escolha" acaba sendo também uma escolha..
[...] Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.
Para o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, o ser humano é condenado a ser livre, e a liberdade reside em escolher e aceitar as consequências de nossos atos. Podemos ainda escolher não escolher; podemos simplesmente não agir, não fazer nada. Porém, ao fazer isso, já estamos escolhendo.
O existencialismo de Sartre, pensamento separativista da percepção e da imaginação, A Existência precede a essência, pensamento desenvolvido em o ser e o nada. "Não somos aquilo que fizeram de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós", ou ainda; Não pare agora...