Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um lactente é amamentado de forma exclusiva quando recebe somente leite materno (de sua mãe ou ordenhado) e não recebe quaisquer outros líquidos ou alimentos sólidos à exceção de gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos.
Em poucas palavras, amamentar em livre demanda significa não se preocupar com o relógio. Ou seja, o bebê será amamentado sempre que sentir fome, seja noite ou dia. Além disso, irá mamar o quanto quiser, até se sentir satisfeito. Isso depende do ritmo de cada criança e da quantidade de leite disponível em cada mama.
O aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade.
a·ma·men·tar tar.
A Opas e a OMS recomendam o aleitamento materno até os 2 anos ou mais e exclusivo até os primeiros seis meses de vida. "O leite materno é a melhor proteção natural para a criança e para a mãe.
77 Assim, uma criança é considerada em aleitamento materno exclusivo quando ela recebe somente leite de peito, diretamente da sua mãe ou ama-de-leite, ou extraído, e nenhum outro líquido ou sólido, exceto gotas ou xaropes de vitaminas, suplementos vitamínicos ou medicamentos.
A amamentação em "livre demanda" nada mais é do que oferecer o peito sempre que o bebê ou a mãe quiserem ou sentirem a necessidade. Isso não significa dar o peito sempre que o bebê chorar (muitos bebês não choram, e bebês choram por outros motivos também!), mas sim, ao menor sinal de fome do bebê.
A livre demanda é imprescindível ao menos até o primeiro ano. Até os 6 meses o único alimento deve ser o leite materno, mas após essa idade é necessário iniciar com a alimentação complementar.
Além de fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê, a amamentação diminui os riscos de a mulher desenvolver anemia, osteoporose, doenças cardíacas, câncer de mama e de ovário, depressão e hemorragia pós-parto, além ser um ato prazeroso e que aumenta a autoestima.
Vários estudos indicam que o aleitamento materno como única forma de alimentação até o sexto mês de vida pode evitar diversas mortes, além de ser fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança. A amamentação também é importante para estabelecer uma maior relação afetiva entre mãe e filho.