Geralmente, nos processos judiciais, as procurações são "ad judicia", ou seja, elas concedem poderes gerais para o advogado agir no processo (como apresentar contestação, comparecer em audiência, arrolar testemunhas, apresentar documentos, etc.).
É a cláusula que nomina a procuração para fins judiciais, no foro em geral. Este mandato recebe a denominação de "procuração ad judicia".
Autoriza o advogado a agir tanto nos autos do processo judicial como fora dele, com todos os poderes que lhe forem conferidos.
A procuração é um documento em que alguém dar "carta branca" para a outra pessoa representá-lo. Então, é fundamental que o procurador seja alguém confiável. Na documento deve constar quais poderes estão sendo delegados para o outorgado. A finalidade pode ter poderes gerais ou especiais.
É uma modalidade de contrato. Serve para uma determinada pessoa, passar poderes para outra, para agir em seu nome. Quando da contratação de um advogado, você precisará "outorgar" uma procuração para seu advogado falar em juízo, ou melhor, para ele poder praticar todos os atos do processo em seu nome.
Poderes: por este instrumento particular de procuração, o Outorgante nomeia e constitui seus bastantes procuradores os Outorgados, concedendo-lhes amplos poderes da cláusula ad judicia et extra, para o foro em geral, podendo, portanto, promover qualquer medida judicial ou administrativa, em qualquer instância, assinar ...
A expressão et extra significa "e fora". Ad judicia et extra judicia (para os juízos e fora dos juízos). No contexto ora examinado, et extra não tem o significado de exercício de "poderes especiais", em juízo - como imaginam alguns - mas a outorga de poderes de representação, para exercício fora deste.
10) Por fim, quando alguém outorga uma procuração "ad judicia et extra", isso significa que os poderes por ela conferidos se situam não apenas na esfera judicial, mas também na esfera extrajudicial, de modo que uma procuração assim conferida nada mais é do que a junção de ambos os instrumentos anteriormente referidos.
A procuração simples tem a função de estabelecer a transferência de poderes entre duas pessoas, para que a segunda possa realizar determinadas atividades em seu nome, como, por exemplo, entrega e retirada de documentos específicos, fechamento de negócios e representação em tribunais.