Os chamados seres abissais são representados por estranhas espécies de peixes com características extremamente peculiares e diferentes do que estamos acostumados. Existem várias outras espécies abissais, como os crustáceos, as águas-vivas, as esponjas, os peixes-dumbo, os peixes de vidro, e etc.
A maior parte dos peixes respiram absorvendo água pela boca e pelas brânquias, expelindo-a pelos opérculos. Trata-se de um processo que os torna capazes de extrair oxigénio e eliminar dióxido de carbono e amônia.
Os peixes abissais são aqueles que vivem em regiões oceânicas muito profundas. - São áreas dos oceanos habitadas pelos peixes abissais, que possuem o organismo adaptado para viver na ausência de luz e na presença de elevada pressão. - Em função da dificuldade de reprodução, algumas espécies são hermafroditas.
A zona abissal é a região mais profunda dos oceanos, onde a luz solar é incapaz de chegar. Considerada o maior ecossistema do planeta, esta região localizada abaixo de 2 mil metros de profundidade cobre 60% da superfície do globo terrestre e abriga uma gama de criaturas nada convencionais.
O peixe diabo-marinho tem uma isca luminosa para atrair suas presas. Alguns peixes que sobrevivem nessas profundidades têm corpo pequeno e macio, com poucos ossos. Muitos deles são capazes de gerar a própria luz, capacidade chamada de bioluminescência.
Descobriu-se que eles pertenciam à família dos ceratióides, chamados pelos americanos lanterneye fishes (peixes-de-olho-de-lanterna) porque possuem embaixo do olho uma cavidade que abriga bactérias fosforescentes. Durante o dia, esses peixes mergulham a grandes profundidades.
Oarfish O Oarfish é uma das espécies mais estranhas já encontradas nos oceanos. É um dos maiores peixes que existem e tem o formato de uma lâmina. Mas sua característica mais estranha é que ele também nada na vertical.
Descobriu-se que eles pertenciam à família dos ceratióides, chamados pelos americanos lanterneye fishes (peixes-de-olho-de-lanterna) porque possuem embaixo do olho uma cavidade que abriga bactérias fosforescentes.
Os olhos dos peixes abissais constituem, aliás, um de seus caracteres mais desenvolvidos: tubulares, a retina destas estruturas é formada por várias camadas e uma lente grande, permitindo a detecção de quantidades mínimas de luz em qualquer direção.