O conjunto calcificado esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa, ao mesmo tempo em que se protegem mutuamente. O esmalte é duro, resistente ao desgaste, impermeável e bom isolante elétrico.
12. Proteção do complexo dentino-pulpar Proteção indireta: Aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes cavitárias. manter a vitalidade pulpar; inibir o processo carioso; reduzir a microinfiltração; estimular a formação de dentina reparadora.
Ao se utilizar resina composta como material restaurador, as técnicas para proteção direta do complexo dentinopulpar são as seguintes: como 1ª opção: pasta ou pó de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo; como 2ª opção: cimento de hidróxido de cálcio ...
A proteção do complexo dentino pulpar depende de vários fatores, dentre eles, a idade do paciente, a condição pulpar prévia e a profundidade da lesão cariosa ou mesmo do preparo cavitário.
Os cimentos de ionômero de vidro são materiais utilizados na proteção do complexo dentinopulpar e podem ser utilizados como agentes forradores, de base e em capeamento pulpar direto.
Ionômero de vidro (CIV) Adesividade às estruturas dentárias por quelação. Promove a remineralização pela liberação de flúor. Coeficiente de expansão térmica-linear próximo ao da dentina. Biocompatível.
Os cimentos de ionômero de vidro têm sido usados como forradores e/ou bases cavitárias devido a duas propriedades bastantes favoráveis apresentadas por esses materi- ais, adesão química ao substrato e interferência positiva no processo des/remineralização, através da liberação de íons flúor.
Em casos com exposição pulpar, os materiais utilizados no recobrimento devem propiciar o reparo do tecido lesado, dando a ele condições de reestabelecer sua função original que é a de formar dentina. Isto irá possibilitar o vedamento da polpa pela formação de uma barreira de tecido duro ou ponte de dentina.
As alterações do complexo dentino-pulpar frente aos diferentes agentes agressores (microbianos, químicos, físicos e outros), determinam graus variados de respostas. A polpa dentária tenta promover o bloqueio a essas agressões por meio de respostas como: esclerose dentinária, dentina terciária e inflamação pulpar.
Mecanismos de defesa do complexo dentino-pulpar Todos esses even- tos têm como objetivo primordial a manutenção da vitalidade do tecido, especificamente dos odontoblastos, os quais são as primeiras células sensibilizadas pelo agente agressor2.