"Os sintomas da diverticulite leve costumam ser dor abdominal, mal-estar e estufamento da barriga", lista a médica. Já nos quadros críticos, a dor é intensa e vem acompanhada de febre, náuseas, vômito e sangue nas fezes.
Por sorte, o mais comum é o paciente apresentar uma diverticulite aguda não complicada, como comumente chamam os especialistas, que melhora apenas com tratamento clínico, feito com uso de analgésicos, antiespasmódicos e dieta reforçada com fibras. Em geral, os sintomas diminuem consideravelmente em dois ou três dias.
Diverticulite grave: normalmente vem acompanhada de febre alta, dor abdominal intensa e incapacidade do paciente se alimentar. Nesses casos, é comum ocorrer a hospitalização, pois pode ocorrer o desenvolvimento de complicações como fístulas (perfurações no intestino).
A obstrução do intestino delgado causa sintomas logo após seu início: cólicas abdominais, centradas ao redor do umbigo ou no epigástrio, vômitos e — em pacientes com obstrução completa — obstipação. Os pacientes com obstrução parcial podem desenvolver diarreia. Dor intensa e contínua sugere estrangulamento.
Com pouca fibra na dieta, as fezes ficam muito duras, o que causa a constipação intestinal. Com isso, é necessário um esforço maior para evacuar, o que provoca uma pressão no cólon e nos intestinos, formando esses quistos. O acúmulo de restos de fezes nesses locais é o que provoca a inflamação.
O tratamento para diverticulite aguda é feito com dieta líquida ou jejum, além de uso de antibióticos, como Metronidazol e Ciprofloxacino, para diminuir a inflamação e a infecção no intestino grosso.
O tratamento para a diverticulite aguda deve ser orientado pelo gastroenterologista de acordo com a intensidade dos sintomas e causa da inflamação, podendo ser recomendado o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas, e antibióticos, como Ciprofloxacino e Metronidazol, para tratar ou ...
Caso o paciente apresente dor na doença diverticular não complicada, o médico pode receitar analgésicos, antiespasmódicos e antiflatulentos e, em alguns casos, antiinflamatórios específicos para o trato digestivo (Sulfasalazina e derivados).
A diverticulite é causada pela obstrução dos divertículos, causando um processo inflamatório ou infeccioso. Essa inflamação pode atingir estágios preocupantes, podendo necessitar de intervenção cirúrgica de caráter emergencial devido às fístulas e perfurações, que podem levar o paciente a óbito.
Durante a crise devem ser evitados alimentos capazes de provocar mais inflamação dos divertículos e, por isso, não deve ser consumido: