Segundo DEHORITY (1987) E SOEST (1982), as principais espécies celulolíticas são Ruminococcus flavefaciens, Ruminococcus albus, Bacteroides succinogenes e Butyrivibrio fibrisolvens.
A fermentação do amido é realizada por espécies do gênero Bacteroides, principalmente a Bacteroides amylophilus. Dentre as bactérias proteolíticas ruminais, a maioria tem capacidade de degradar a proteína. Bacteroides amylophilus e Bacteroides ruminicola utilizam os aminoácidos como principal fonte de energia.
Os produtos da fermentação (na maior parte ácidos acéticos, propiônicos e butírico) são absorvidos e utilizados, o dióxido de carbono e o metano formados no processo de fermentação, onde são liberados pela eructação.
Os microrganismos ruminais fermentam os componentes dos alimentos (carboidratos e proteínas), transformando-os em subprodutos como AGVs, proteína microbiana e vitaminas do complexo B e K, que são utilizados pelo metabolismo do animal.
Os fungos atuam, sobretudo, na digestão da fibra, pois a biomassa de fungos aumenta substancialmente em dietas ricas em volumosos e estão praticamente ausentes em dietas ricas em concentrados à base de grãos de cereais.
Em conclusão, a aderência bacteriana às partículas de forragem foi diretamente relacionada com o pH e inversamente relacionada com a concentração de açúcares solúveis no meio de incubação. Estes efeitos, contudo, foram menos evidentes sobre a atividade enzimática fibrolítica.
Protozoários Protozoários: Os protozoários são o maior dos três tipos de microrganismos do rúmen, quase visíveis a olho nu a 100 mícrons de comprimento. Quase 10 milhões de protozoários povoam apenas 1 mililitro de líquido ruminal. Os protozoários digerem bactérias, grânulos de amido e fibras.
"Se a degradação ocorrer por meio de um grupo de bactérias ou por uma única bactéria, são produzidas enzimas, as proteases ou proteolíticas, que hidrolisam – quebram a ligação na presença de água – as ligações ésteres e depois degradam os monômeros, que são as unidades que compõem os plásticos, formando dióxido de ...
Os ácidos graxos voláteis (AGV) são os principais produtos finais da fermentação ruminal dos carboidratos realizada pelos microrganismos, sendo os mais importantes o acetato, o propionato e o butirato (Van Soest, 1994).
Quando esses animais estão com o alimento na boca, eles o mastigam muito pouco. Uma vez deglutido, esse alimento vai para o rúmen, onde é amassado e sofre a ação de bactérias, protozoários e fungos que degradam a celulose encontrada no alimento ingerido.