As técnicas de liberação miofascial, como a massagem transversa profunda, a massagem de zona reflexa, a Shiatsu, a de Rolfing, a de John Barnes e a miofasciaterapia, entre outras, liberam o músculo e a fáscia e baseiam-se na pressão manual sobre as fáscias musculares, liberando as restrições faciais.
Tensão muscular desigual pode contrair músculos, comprimir nervos e causar dor. Soltando e manipulando as aderências, devolvemos a elasticidade e flexibilidade perdida. Dessa forma, eliminamos a dor, seja ela crônica ou não. O tamanho e a sensibilidade desses pontos vão diminuindo com o tratamento.
"A dor miofascial sensibiliza o pescoço, ombros e cintura pélvica, podendo levar à cefaleia e ao zumbido no ouvido. A fibromialgia atinge mais os joelhos, cotovelos, ombros, nádegas e base do pescoço", diferencia a médica fisiatra.
Pode ser aguda ou crônica (definida como aquela de duração maior do que 3 a 6 meses), regional (localizada) ou disseminada (caracterizada pela presença de dor difusa pelo corpo).
Diferente da fibromialgia, a dor miofascial tende a ocorrer em pontos de gatilho – áreas localizadas que com o estímulo desencadeiam dor, ao contrário de pontos sensíveis da fibromialgia que tendem a se espalhar. Os locais mais acometidos são – pescoço, ombros, costas, costelas, região lombar e quadril.
O que é a liberação miofascial O tratamento consiste em manobras lentas e contínuas que aplicam pressão em certos pontos do corpo, que podem ser feitas com rolos de espuma, bastões, bolinhas de tênis e até com as mãos --nesse caso, por um profissional capacitado.
Não se deve proceder com a liberação miofascial em pacientes que estejam fazendo uso de anticoagulantes, diabéticos, com reumatismos ou doenças autoimunes ou em regiões inflamadas ou infeccionadas.
A liberação miofascial é indicada para pessoas que sofrem de dores musculares crônicas ou agudas, praticantes de atividades físicas ou que tenham alguma patologia que provoque a dor muscular (como doenças neuromusculares).
O médico pode orientar o uso de analgésicos, como Paracetamol ou Dipirona, ou anti-inflamatórios, como Diclofenaco, que podem ser usados em forma de comprimidos, pomadas ou loções, além dos relaxantes musculares, como ciclobenzaprina.
Estudos demonstraram que a liberação miofascial reduz a sensibilidade à dor em pontos sensíveis em pacientes com fibromialgia. Essa técnica também reduz os níveis de ansiedade e melhora a qualidade do sono. Além de ajudar a recuperar as funções musculares, reduzidas devido ao distúrbio.