O quebra cabeça é um símbolo que representa a complexidade do Transtorno de Espectro Autista — TEA. Foi usado pela primeira vez em 1963 e popularizado pela Autism Speaks, entidade norte americana. A ideia é usar o quebra cabeça para simbolizar as dificuldades de compreensão enfrentadas pelas pessoas com autismo.
No autismo, o azul estimula o sentimento de calma e de maior equilíbrio para as pessoas. Nesse caso, o azul auxilia em situações em que a criança, por exemplo, apresenta uma sobrecarga sensorial; algo que precisa ser lidado com sabedoria para o bem-estar do pequeno.
Com a discrepância de números entre pessoas de ambos os gêneros com o espectro, o azul foi escolhido como a cor oficial do autismo para ressaltar que se trata de uma deficiência de maioria masculina.
A fita feita de peças de quebra-cabeça coloridas, representa o mistério e a complexidade do autismo, é um símbolo mundial da conscientização em relação a esta patologia, muito usada principalmente no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, todo 2 de abril, quando muitos monumentos ao redor do mundo são iluminados de ...
Além de exercitar a memória visual, montar quebra-cabeças ajuda no desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas. A criança analisa e desenvolve estratégias para a montagem, por exemplo, ela pode começar pelas bordas ou separá-lo pelas cores das peças para começar a montagem.
O Transtorno Espectro Autista (TEA), conhecido popularmente como 'autismo', é causado por uma alteração genética no cérebro que faz com que a pessoa portadora desta deficiência tenha comportamentos atípicos.
A expressão "anjo azul", amplamente disseminada para caracterizar pessoas autistas, atua como processo discursivo, normatizando sua infantilização e contribuindo para a invisibilidade do autismo feminino, como ilustra a fala de Jasmin (15 anos): Eu não sou um anjo azul.