Em economia, a teoria das vantagens comparativas (ou princípio da vantagens comparativas) explica por que o comércio entre dois países, regiões ou pessoas pode ser benéfico, mesmo quando um deles é mais produtivo na fabricação de todos os bens.
A Teoria das Vantagens Comparativas (ou Teoria dos Custos Comparados) explica o comércio internacional mesmo quando um país é mais eficiente na produção de todos os bens. Assim, de acordo com David Ricardo, cada país deverá especializar-se na produção de bens nos quais seja relativamente mais eficiente.
A teoria das vantagens comparativas foi formulada em 1817 pelo inglês David Ricardo e refere-se à troca de bens entre países cuja produção é mais barata para um deles. ... Assim, cada nação deverá concentrar esforços para produzir determinado produto com custos mais baixos do que o de outros países.
Quais são os benefícios da vantagem comparativa? A ideia de David Ricardo era que as nações se especializassem naquilo que estão mais propícias a produzir, como uma espécie de vocação. ... Desta forma, a nação em questão teria a vantagem comparativa naquele produto, em relação aos demais países.
R: A teoria das vantagens comparativas formaliza o principio das vantagens comparativas, que sugerem que cada país se especialize na produção da mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente baixo). A critica copalina a essa teoria é que ela é estática.
O modelo Heckscher-Ohlin puro pressupõe que os países tem tecnologias iguais (mesma produtividade). As vantagens comparativas provêm da dotação relativa de fatores. ... Não é à toa que os modelos-padrão de comércio incorporam a produtividade (dotação efetiva de fator).
Como a capacidade de consumo dos países envolvidos no comércio internacional será maior após a efetivação das trocas, Smith (1985) concluiu que o comércio exterior eleva o bem-estar da sociedade.
David Ricardo explicou esse conceito com um exemplo hipotético. Ele comparou Portugal e Inglaterra para a produção de dois bens, vinho e roupa. ... Ou seja, o custo de oportunidade da produção de roupas é menor para a Inglaterra. Portanto, Inglaterra tem a vantagem comparativa na produção de roupas.
As vantagens absolutas referem-se exclusivamente à quantidade de recursos usados para se produzir certo bem. ... Já as vantagens comparativas dependem da quantidade que se deixa de produzir de um bem para se produzir um segundo produto.
É claro, afirmam eles, que o Brasil continua tendo vantagens estratégicas comparativas muito grandes em relação aos nossos concorrentes emergentes: "(a) não tem problemas étnicos ou religiosos sensíveis; (b) não tem problemas de fronteira; (c) é uma democracia constitucional consolidada; (d) tem um setor agropecuário e ...