Segundo ele, se a economia fosse livre, sem intervenção alguma de órgãos externos ou do governo, ela irá regular de forma automática, como se houvesse uma mão invisível por trás de tudo, fazendo com que os preços dos produtos fossem ditados pelo próprio mercado, conforme sua necessidade.
A existência de uma benévola "mão invisível" tal qual preconizado por Adam Smith resulta do facto de os agentes económicos, numa economia competitiva, terem de produzir algo com valor de forma a poderem auferir um rendimento. ...
O conceito de mão invisível, usado inicialmente por Adam Smith (17), se refere a um processo no qual pessoas, competindo em um livre mercado em busca da satisfação de seus interesses pessoais, são levadas a produzir "benefícios sociais não intencionais".
Benefícios da Mão Invisível O primeiro benefício é que, para os consumidores, a oferta de produtos estará sempre alinhada com seus interesses. ... O segundo benefício é que, tanto para fornecedores quanto para consumidores, o nível de preços vai tender a um ponto de equilíbrio.
Ele defendia a propriedade privada, a não intervenção do Estado na economia e a liberdade contratual entre patrões e empregados.
Quando se fala em atuação direta, o próprio Estado atua na economia de um país, seja em regime de monopólio, seja de participação com as empresas do setor privado. Porém, quando há atuação indireta, prepondera o princípio da livre-concorrência, e o Estado visa evitar abusos como os decorrentes de cartéis, por exemplo.
Os agentes econômicos são pessoas físicas ou jurídicas que através das suas ações fazem o sistema econômico funcionar. Todo tipo de sistema econômico tem seus agentes econômicos que possibilitam o funcionamento do sistema.
Para regular a economia, segundo as orientações da Economia de Mercado, não há necessidade de intervenção do Estado, pois o mercado se autorregula. Tal regulação acontece com base nos princípios da livre concorrência e da lei da oferta e da procura.
Mão invisível é um conceito criado pelo filósofo e economista Adam Smith, em seu livro A Riqueza das Nações, publicado em 1776. Segundo o conceito da mão invisível, o mercado livre se autorregularia, sem a necessidade da intervenção do Estado.