É o momento em que o bebé se separa fisicamente da mãe, a mãe se separa da mulher que era antes de ser mãe. E o momento em que o pai diz adeus ao rapaz despreocupado que foi em tempos, enquanto dá colo ao bebé e à mulher que choram. Uma longa caminhada começa com este pequeno corte.
O cordão umbilical deverá ser cortado entre as ligaduras com uma tesoura limpa e se possível esterilizada. A margem de segurança para o corte serve para que os profissionais da saúde possam realizar o procedimento da maneira mais correta possível dentro de um ambiente seguro e estéril, como o hospital.
O sangue do cordão é coletado somente após o cordão umbilical ser clampeado e cortado e o bebê ser entregue ao pediatra.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que o corte do cordão umbilical seja feito de um a três minutos após o parto, a não ser que o bebê tenha sofrido asfixia e precise ser removido imediatamente para que os médicos realizem os procedimentos de reanimação.
Tradicionalmente, os obstetras fazem o corte dessa estrutura assim que a criança nasce, mas estudos têm mostrado que adiar esse processo só traz vantagens. "A passagem dos hormônios – especialmente a ocitocina – para o bebê é um dos pontos positivos.
Nascimento de Lótus, uma novo método de "não cortar" com o cordão umbilical. O nascimento ou parto de Lótus, consiste em deixar o bebê preso à placenta através do cordão umbilical após o nascimento. Os médicos dizem que esse processo leva de 7 a 10 dias e é considerado um estágio de transição.
Após o nascimento do bebê, o cordão umbilical é clampeado e cortado. Isto pode ser feito imediatamente após o nascimento ou pode ser atrasado durante alguns segundos. O tempo de espera ideal para realizar o clampeamento do cordão não é consensual em diferentes grupos.
A Academia Americana de Pediatria, assim como a ACOG, também recomenda esperar pelo menos 30 a 60 segundos antes de cortar o cordão umbilical, enquanto a Organização Mundial de Saúde recomenda esperar pelo menos 60 segundos e o American College of Nurse-Midwives recomenda uma espera ainda maior (de 2 a 5 minutos).
Muitas mamães têm medo que a coleta das células-tronco cause alguma dor ou problema, mas o fato é que isso não acontece, afinal, o procedimento só é feito após o parto, quando o cordão já está separado do bebê.
O prolapso é mais comum após a ruptura do saco amniótico. Outros fatores de risco incluem os fatores, materno ou fetal, que impedem ao feto ocupar uma posição normal na pelve materna, como excesso de líquido amniótico, prematuridade ou restrição do crescimento intrauterino.