A Avaliação Do Grau De Vascularização É Feita Com Base Na Classificação De Chammas: I = Ausência De Vascularização. Ii = Vascularização Periférica. Iii = Vascularização Periférica ≥ Central.
(3) separa os nódulos em cinco padrões: padrão I (ausência de vascularização), padrão II (apenas vascularização periférica), padrão III (vascularização periférica maior ou igual à central), padrão IV (vascularização central maior que a periférica) e padrão V (apenas vascularização central) (Figura 2).
A vascularização central apenas indica que esse nódulo tem maiores chances de ser maligno. A confirmação da presença de um tumor maligno na tireoide poderá ser feita somente com a realização de exames complementares. Um dos exames que pode ser realizado é a cintilografia.
A Classificação de Chammas é um método diagnóstico realizado no estudo ultrassonográfico Doppler, em nódulos na tireoide. De acordo com o padrão de vascularização do nódulo em relação ao seu entorno, dá-se a classificação nos padrões de I á V, após estudo conduzido no HC/FMUSP, em 2005.
Padrão III: Nódulo com vascularização central e periférica, com a periférica sendo maior ou igual à central. Padrão IV: Nódulo com vascularização central e periférica, com predomínio da central.
O câncer de tireoide ocorre quando tumores, também conhecidos como nódulos, crescem na tireoide. A maioria dos nódulos (cerca de 90%) são benignos (não-cancerosos), mas aqueles que são cancerosos podem espalhar por todo o corpo e colocar a vida em risco.
O Nódulo chammas V é aquele com vascularização apenas central, isso é um sinal de malignidade com sensibilidade baixa, mas especificidade alta(>90%). Ou seja, existe chance de ser um nódulo maligno, portanto deve ser puncionado(PAAF) independentemente do seu tamanho, apenas a citologia pode descartar a malignidade.
Considera-se o parênquima tireoidiano hipoecogênico quando seus níveis de ecos são menores do que nas glândulas submandibulares, ou aproximam-se àqueles dos músculos pré-tireoidianos(15,16).