Como fica evidenciado nos currículos monoculturais que sustentam a herança colonial na escola, isto é, os mesmos padrões que valorizam uma única forma de ser, de saber e de viver: a eurocêntrica a qual permanece hegemônica e pretensamente universal nas práticas curriculares.
A decolonialidade procura reivindicar epistemologias Outras na construção de novos cânones. ... É através desta reexistência no campo epistemológico, de silenciados à produtores de conhecimento, que as teorias curriculares serão confrontadas por cosmovisões Outras. PALAVRAS-CHAVE: Currículo. Decolonialidade.
O eurocentrismo é uma visão de mundo que tende a colocar a Europa (assim como sua cultura, seu povo, suas línguas, etc.) como o elemento fundamental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista da história do homem.
Nesse contexto o Brasil recebe nova influencia europeia. Por fim, das década de 20 ate o pós-Guerra, o brasil vivencia o movimento Modernista, trazendo, na Semana de Arte Moderna de 1922, tendências Cubistas, Fauvistas, Expressionistas, Impressionistas etc, as chamadas "Vanguardas Europeias".
Eurocentrismo é a valorização da cultura e sociedade europeia como sendo superior as outras. Este conceito está ligado, principalmente, aos contextos do colonialismo e neocolonialismo. Este conceito foi muito utilizado no período das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI).
O eurocentrismo foi o fator centralizador de diversos momentos na história. Um deles é o das grandes navegações, no século XVI. ... Além da América, muitos países da África e da Ásia sofreram com o eurocentrismo, donde as culturas de outros povos, eram consideradas exóticas, no entanto, em sentido pejorativo.
[...] Deste modo quer salientar que a intenção não é desfazer o colonial ou revertê-lo, ou seja, superar o momento colonial pelo momento pós-colonial. A intenção é provocar um posicionamento contínuo de transgredir e insurgir. O decolonial implica, portanto, uma luta contínua" (COLAÇO, 2012, p.
O pensamento decolonial é um pensamento que se desprende de uma lógica de um único mundo possível (lógica da modernidade capitalista) e se abre para uma pluralidade de vozes e caminhos. Trata-se de uma busca pelo direito à diferença e a uma abertura para um pensamento-outro.
O em cima e embaixo foram criados pelo ser humano para sua comodidade, locomoção e localização e no caso dos nossos mapas toda a ciência se concentrou no Ocidente, mais precisamente na Europa. Eis que surge o eurocentrismo, que coloca a Europa no centro do mundo, exatamente como Jerusalém foi na Idade Média.