Os sofistas eram conhecidos com professores itinerantes. Eles recebiam essa denominação porque percorriam as cidades, se deslocando de um lugar para o outro, ensinando às pessoas a arte da retórica e outros artifícios argumentativos. ... É importante ressaltar que o trabalho realizado pelos sofistas não era gratuito.
O termo Sophistēs foi originalmente utilizado por Homero, para descrever alguém habilidoso em uma determinada atividade. Com o tempo a palavra passou a designar a sabedoria nos assuntos tipicamente humanos, em oposição aos assuntos da natureza, até chegar a designar um tipo especifico de profissional, o sofista.
Entre os sofistas, não se verifica uma concepção ou uma teoria da arché universal assim como os jônicos definiram, mas há ideias fundamentais nas quais eles se baseavam: o humanismo e o relativismo. Não há uma verdade absoluta e o homem se torna a medida de todas as coisas.
Os sofistas foram sábios que atuavam como professores ambulantes de filosofia, ensinando, a um preço estipulado, a arte da política, garantindo o sucesso dos jovens na vida política. Eles ensinavam a arte da retórica. ... Apesar disso, eles deixaram importantes contribuições à filosofia.
No período clássico da filosofia grega, os sofistas rejeitam a tradição mítica ao considerar que os princípios morais resultam de convenções humanas. ... Platão, como Sócrates, combate o relativismo moral dos sofistas.
Protágoras de Abdera Os mais conhecidos sofistas foram Protágoras de Abdera (c. 490-421 a.C.), Górgias de Leontinos (c. 487-380 a.C.), Hípias de Élis, Isócrates de Atenas, Licofron, Pródicos e Trasímaco.
Os sofistas gregos, que viveram no século V a.C., intitulavam-se mestres de virtude ou, mais propriamente, mestres de areté . ... Intitulando-se mestres de virtude, os sofistas afirmavam, por extensão, que o ensino de virtude não somente é possível, como também é desejável.
Importância dos sofistas para a filosofia A valorização do cuidado com as palavras e a distinção entre leis naturais e leis artificiais são as propostas mais relevantes para os períodos posteriores da filosofia.