Em tupi-guarani ¨ajuricaba¨significa literalmente: ¨ajuntamento; reunião de abelhas¨ (colmeia); (ajuri+caba).
Ajuricaba foi um líder da nação indígena dos manaós no início do século XVIII. Revoltou-se contra os colonizadores portugueses, negando-se a servir como escravo, tornando-se um símbolo de resistência e liberdade.
Os manaós foram um grupo indígena que habitava a região do Rio Negro antes da descoberta do Brasil pelos europeus. Na língua nativa, seu nome significa Mãe dos Deuses, que deu origem ao nome atual do município de Manaus, capital do estado do Amazonas.
Ajuricaba foi preso e enviado para Belém junto com 2 mil indígenas para ser vendido como escravo. Durante a viagem, preso em ferros, Ajuricaba atirou-se à água, preferindo suicidar-se a virar escravo dos portugueses. O suicídio de Ajuricaba foi considerado heroico tanto por seu próprio povo quanto pelos portugueses.
Ajuricaba foi preso e quando era transportado para Belém, onde seria vendido como escravo, atirou-se no Rio Negro, preferindo suicidar-se (pois estava acorrentado) do que sofrer assassínio pelo invasor colonizador.
Ajuricaba foi um importante líder dos povos indígenas da Amazônia. Este chefe dos índios Manau "liderou as tribos do Rio Negro na guerra contra os colonialistas portugueses na terceira década do século XVIII" (KRÜGER, 2005).
João V, o governador Maia da Gama resolveu localmente travar a guerra em 1723 contra os Manaós. Depois de quatro anos de conflitos, Ajuricaba foi preso e enviado a Belém. Durante a viagem, teria tentado se rebelar novamente, provocando um motim na canoa em que seguiam os índios presos.