A febre é um mecanismo de defesa do corpo contra quadros de infecções. Por meio de circuitos fisiológicos e neuronais integrados, a temperatura do corpo é elevada para garantir a sobrevivência das células sob condições anormais no organismo.
Os fatores que afetam a temperatura corporal são: a idade, o sedentarismo, o exercício, o ritmo cardíaco, o estresse, o ambiente e o nível hormonal das pessoas.
A hipertermia é o aumento da temperatura corporal, geralmente acima de 40 ºC, acima do ponto de ajuste hipotalâmico. A hipertermia pode ter inúmeras causas, como a exposição a ambientes com temperaturas elevadas e a realização de atividades físicas prolongadas em condições inadequadas, como em ambiente mal arejado.
As ondas de calor são muito comuns durante a entrada na menopausa, no entanto, existem outros casos em que isso pode acontecer, como na andropausa, durante alguns tratamentos ou em doenças como no hipertireoidismo ou hipogonadismo, por exemplo. Em alguns casos, pode também surgir na gravidez.
A hipertermia é uma condição médica associada a perda da capacidade de controlar a temperatura corporal, resultando em um aumento descontrolado da temperatura do organismo, sendo o oposto da hipotermia. É esperado que um adulto saudável tenha uma temperatura corporal média em torno de 37ºC.
O corpo produz mais calor após uma refeição cheia de carboidratos do que uma mais gordurosa. Isso porque as calorias são queimadas imediatamente em vez de serem estocadas pelo organismo.
O controle da temperatura corporal humana é realizado pelo hipotálamo, conhecido como termostato biológico, uma porção pequena do encéfalo que também está relacionado com o emocional, respostas sexuais, apetite e regulação hídrica.
Fatores que podem alterar os números dos sinais vitais
A hipertermia, geralmente, é tratada com métodos de resfriamento mecânico do corpo. Dentre os métodos conhecidos, podemos citar o uso de lençóis molhados, ventilação de ar, utilização de pacotes de gelo e a imersão em água fria.
"Com 40 ºC começa a chamada hipertermia (excesso de calor) e com 35 ºC a hipotermia (falta de calor)", diz o fisioterapeuta Sérgio Cravo, da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).