Quando escreveu "Deus está morto", o filósofo não queria dizer que a entidade divina tinha deixado de existir — e sim questionar se ainda era razoável ter fé em Deus e basear nossas atitudes nisso. Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos.
Nietzsche expressou a sentença "Deus está morto" pela primeira vez no terceiro livro do escrito A gaia ciência, publicado em 1882.
A "morte de Deus" é uma metáfora, uma constatação de crise dos valores absolutos, em especial das ideias religiosas, o avanço da secularização que conduziu ao esvaziamento das crenças sobrenaturais.
Assim, ao afirmarmos a morte de Deus estamos também afirmando, como o insensato da praça pública, que foi o homem que o matou. Este homem, que se coloca no lugar de Deus, é chamado por Nietzsche de o último homem.
Pensamentos de Friedrich Nietzsche
Colapso mental e morte (1889–1900) Em 3 de janeiro de 1889, Nietzsche sofreu um colapso mental. O próprio teria testemunhado o açoitamento de um cavalo no outro extremo da Piazza Carlo Alberto, e então correu em direção ao cavalo, jogou os braços ao redor de seu pescoço para protegê-lo e, em seguida, caiu no chão.
Nietzsche "Deus está morto", atribuída a Nietzsche Ele de fato diz isso: a frase apareceu pela primeira vez em "A gaia ciência" e está também em sua famosa obra "Assim falou Zaratustra". Mas as palavras têm sido muito mal-interpretadas.
Através do título "O nascimento de Deus segundo Nietzsche", procuramos mostrar como pôde surgir, conforme o filósofo, a crença no conceito de Deus, interpretando-a como resultado de uma determinada hierarquia de forças e de vontade de poder, as quais caracterizam a espécie humana.
Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.
Deus para Spinoza é o único motivo da existência de todas as coisas. Deus é a substância única e nenhuma outra realidade existe fora de Deus. Deus existe em si e foi gerado por si, para existir ele não necessita de nenhuma outra realidade. ...