Parâmetros. Os parâmetros de avaliação mais comuns na espirometria são a capacidade Vital (CV), capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado (VEF) em intervalos cronometrados de 0,5, 1 (FEV1), 2 e 3 segundos, fluxo expiratório forçado 25-75% (FEF25-75) e ventilação voluntária máxima (VVM).
Exemplo de uma relação volume expiratório forçado-tempo. Para essa medida, o paciente realiza uma respiração máxima e, então, exala de maneira forçada. A quantidade total de ar exalada é a capacidade vital forçada (CVF); a quantidade exalada em um segundo se dá o nome de volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1).
A espirometria estática não permite avaliar todas as condições da função pulmonar, entretanto, fornece alguns volumes importantes, como, por exemplo, a capacidade vital (CV). Os volumes pulmonares denominados fundamentais são quatro e são medidos em litros ou em mililitros.
Esta disfunção é caracterizada por ausência de obstrução e Capacidade vital Forçada (CVF) reduzida na presença de causa potencial para restrição. A relação VEF1/CVF é normal. A CVF normal pré ou pós broncodilatador exclui presença de distúrbio restritivo.
O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi descrito em 1947 por Tiffeneau e Pinelli em Paris e em 1951 por Gaensler nos EUA. A ventilação voluntária máxima (VVM) tinha sido descrita anteriormente e sua redução tinha sido relacionada com o grau de dispnéia em portadores de doenças pulmonares.
Um espirômetro consiste em um bocal, um tubo e um dispositivo de registro. Para usar um espirômetro, a pessoa inspira profundamente e, então, expira vigorosamente e tão rapidamente quanto possível através do tubo. O dispositivo de gravação mede o volume de ar inspirado ou expirado e a duração de cada respiração.
Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) - representa o volume de ar exalado no primeiro segundo durante a manobra de CVF. É conside- rado uma das variáveis mais úteis clinicamente.
Distúrbio ventilatório obstrutivo é definido como uma redução desproporcional do fluxo expiratório máximo com respeito ao volume máximo de ar que o paciente pode deslocar dos pulmões. Distúrbio ventilatório obstrutivo, portanto, é caracterizado por relação VEF1/CVF reduzida.