A verdade absoluta é aquela que é verdade todo o tempo e em todos os lugares. O que é verdade para uma pessoa é verdade para todos.
Aristóteles definia verdade como a adequação entre aquilo que se dá na realidade e aquilo que se dá na mente. ... Nesse caso, a verdade absoluta é sempre uma questão de fé – e fé, diga-se, não se discute. Já para os existencialistas, a verdade é sempre uma escolha individual. Há ainda a questão da percepção da verdade.
"Filosoficamente a gente chega numa ideia de que a verdade, como conceito absoluto e incondicional, não existe. O que existem são construções que mais ou menos a gente aceita, mas, de fato, a verdade não existe, os fatos que aconteceram jamais poderão ser alcançados", afirma.
A verdade, em Nietzsche, é uma ilusão. É uma enganação que tomamos como valor de verdade e serve para manter nossos corpos adestrados, já que ela é aquilo que trava nossas ações, que pontua nossos julgamentos e que define o que vale a pena ser levado à sério.
O real é comumente entendido como aquilo que existe fora da mente particular, mas também pode incluir, em certo sentido, a realidade interna que existe dentro da mente também.
Na concepção grega, a verdade é alétheia, que significa o não oculto, o não, dissimulado e, como tal verdadeiro, é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito, é a manifestação do que é ou existe tal como é. O falso é pseudos, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser, mas não é como parece.
Para Platão e Aristóteles a verdade seria a "exata correspondência" de um enunciado com a realidade da coisa por ele proferida.
Para Sócrates, existiam verdades universais, válidas para toda a humanidade em qualquer espaço e tempo. Para encontrá-las, era necessário refletir sobre elas. Essa percepção da verdade como alcançável é um fator de diferenciação entre Sócrates e os sofistas.