Cronista-mor é um cargo do Reino de Portugal. O primeiro a ocupar o cargo foi Fernão Lopes, em 1434, encarregado por D. Duarte de escrever a crónica dos reis portugueses.
Como cronista-mor do Reino de Portugal ele ficou responsável por escrever as narrativas de reis.
Mais do que uma narrativa, as crónicas são feitas de uma linguagem viva e acessível, um relato quase reportagem dos acontecimentos, como o retrato que faz da revolução de 1383-1385, do levantamento do povo de Lisboa que rejeita ver o país perder a independência e escolhe para seu novo rei, o mestre de Avis.
Atribui-se a Fernão Lopes a autoria das seguintes crônicas: Crônica de D. Pedro I, Crônica de D. Fernando (1436) e Crônica de D. João I (1443) (primeira e segunda parte).
Na crônica de Paulo Mendes Campos, podemos observar a simbiose entre jornalismo e literatura. Foi considerado por muitos estudiosos como o melhor cronista de sua época, epíteto que ganha maior importância quando se tem Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Rubem Braga e Fernando Sabino entre seus contemporâneos.
O Humanismo corresponde a um movimento de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, ou entre o Trovadorismo e o Renascimento. Como o próprio nome revela, o Humanismo foi um movimento literário com ideais filosóficos, morais e estéticos que valorizavam o homem.
[Antigo] Chefe dos guardas ou empregados subalternos. 3. [Antigo] Chefe ou director de certos serviços ou estabelecimentos públicos.
Fernão Lopes buscava uma visão de conjunto da sociedade portuguesa, valorizando as massas populares, concebendo o povo como co-agente das mudanças históricas. Além dos fatos políticos, registra a importância dos fatores econômicos na vida dos protagonistas e na evolução dos fatos históricos.
Relatou com uma visão imparcial os fatos, uma vez que o intuito principal era registrar os acontecimentos históricos e marcantes da história de Portugal.
(1) Diego Lopes: terceiro implicado na morte de Inês de Castro, conseguiu escapar da vingança do rei de Portugal, pois não foi localizado quando foram prendê-lo.