Síndrome emética: é causada por uma toxina que é uma proteína de baixo peso molecular. Ela se assemelha à síndrome causada por uma enterotoxina produzida pelo Staphylococcus aureus e provoca no paciente náusea e vômito. Os sintomas normalmente surgem de uma a seis horas após a ingestão do produto contaminado.
Principais fontes de contaminação B. cereus encontra-se largamente distribuído na natureza, tendo já sido isolado do solo, pó, colheitas de cereais, vegetação, pêlos de animais, água e matéria em decomposição. Assim, o microrganismo é encontrado numa grande variedade de produtos agrícolas e de origem animal.
Alimentos mais frequentemente associados a intoxicações por Bacillus cereus. Os produtos alimentares frescos (hortícolas e derivados de animais) são a maior fonte de Bacilllus cereus.
O Bacillus cereus é indicado como coadjuvante no tratamento da diarreia e nas enterocolites crônicas e agudas.
O período de incubação oscila entre 8 e 16h pós-exposição à toxina, sendo que a sintomatologia persiste entre 6 e 12h. Surtos causados pelo Clostridium perfringens apresentam-se como diagnóstico diferencial (JAY, 2005). A síndrome emética causada pelo B. cereus costuma ser mais grave e aguda do que a diarreica.
A bactéria de nome Bacillus cereus é resistente às altas temperaturas do cozimento e pode liberar diversas toxinas, uma vez que após cozido, o arroz normalmente é deixado em temperatura ambiente por aproximadamente 1h20 ou 2 horas.
Principalmente pelo consumo de alimentos contaminados com microrganismos patogênicos e suas toxinas. O Bacillus cereus é uma bactéria atuante na deterioração dos alimentos e está associada à produção de enterotoxina.
O arroz, quando armazenado para ser comido posteriormente, mesmo depois de cozido ainda pode conter algumas bactérias capazes de gerar intoxicação alimentar.