A ruptura uterina é um rasgo espontâneo abrindo o útero que pode resultar em o feto flutuar no abdômen. A ruptura do útero é muito rara. É uma emergência que exige tratamento imediato. O útero pode se romper antes ou durante o trabalho de parto.
A ruptura uterina ocorre na maioria das vezes ao longo das linhas de cicatrizes em mulheres que já tiveram cesarianas. Outros fatores predisponentes são anormalidades uterinas congênitas, trauma e outros procedimentos cirúrgicos uterinos como miomectomias ou cirurgia materna-fetal aberta.
A identificação rápida e precisa dos sinais de iminência de rotura são a principal forma de prevenção dessa complicação. Nesse caso, está indicado o uso de uterolíticos para interromper o trabalho de parto e conter a distensão do órgão, devendo ser realizada cesariana logo em seguida.
Os sinais e sintomas da ruptura uterina incluem bradicardia fetal, desacelerações variáveis, evidência de hipovolemia, perda da posição fetal (detectada durante o exame cervical) e dor abdominal intensa ou constante.
O tempo em que a mulher pode voltar a engravidar é diferente, pois depende de alguns fatores, que podem determinar o risco de complicações, como a ruptura uterina, placenta prévia, anemia, partos prematuros ou bebê de baixo peso, que podem colocar em risco a vida da mãe e do bebê.
A ruptura uterina é uma condição grave, mas rara, em que as paredes do útero se rompem total ou parcialmente durante o parto e, de forma menos frequente, durante a gestação. Nos casos mais severos pode provocar a morte de mãe e bebê.
A mulher pode engravidar de 6 meses a 1 ano após uma curetagem feita por causa de um aborto. O que quer dizer que as tentativas para engravidar devem começar após este período e antes disso deve-se utilizar algum método contraceptivo.
É importante ressaltar que o risco de rotura uterina em uma gestante com uma cesariana prévia durante o trabalho de parto é de 1%; além disso, quando essa gestante apresenta um parto vaginal anterior à cesariana esse risco é ainda menor (BRASIL 2010).
Com a evolução da gestação o colo uterino amolece e vai progressivamente se tornando mais curto. Durante o trabalho de parto o encurtamento do colo é bem evidente. Muitas vezes ele fica fino como um papel.
Se não diagnosticada, pode complicar com hemorragia abdominal, choque e até infecção. Se diagnostica no ato, o tratamento pode ser conservador em casos não sintomáticos; ou laparotomia em casos de hemorragia ou sinais de infecção a fim de corrigir a laceração uterina ou de outros órgãos abdominais atingidos.