O paralelismo constitui uma das características estruturais da lírica galego-portuguesa, consistindo na repetição simétrica de palavras, estruturas rítmico-métricas ou conteúdos semânticos.
O paralelismo é uma característica estrutural das cantigas trovadorescas. É um tipo de repetição de versos em estrofes que formam pares nas cantigas. ... A estrofe formada por esse paralelismo é um misto de repetição com novidade.
Os cantares de amigo (ou cantigas de amigo) apresentam processos combinados de construção, que assentam, sobretudo, no paralelismo.
estrofes de dois versos seguidos de refrão, o 2º verso da 1ª estrofe repete-se como 1º, da 3ª, o 2º verso da 2ª repete-se como 1º da 4ª, e assim por diante.
É por causa do leixa-prem que as estrofes pares e ímpares têm a mesma rima. O leixa-prem também existe nas cantigas populares de desafio, embora a repetição ocorra em lugares diferentes. Quando o esquema do paralelismo perfeito não é respeitado, passamos a chamar-lhe paralelismo imperfeito.
Leixa-pren: acontece quando ha uma repeticao dos segundos versos de um par de estrofes como primeiros versos das duas estrofes seguintes, exacerbando o paralelismo que possuem; Refrao: como na musica hoje em dia, o refrao nas cantigas de amigo sao versos repetidos ao final de cada estrofe.
Na literatura, o verso representa a linha do poema enquanto a estrofe é o nome dado ao conjunto de versos. O refrão ou estribilho são os versos que se repetem no final das estrofes. As rimas são efeitos produzidos pelas poesias por meio da aproximação sonora entre as palavras ou expressões.
Como abordado, o paralelismo é uma sucessão de expressões que mantém a mesma simetria, ou seja, uma estrutura paralela. Sendo assim, ao analisar uma frase é possível identificar o uso do paralelismo quando há uma correspondência lógica entre as diferentes partes de um texto ou da oração.