Macroprolactina (ou big-big-prolactin) é uma isoforma da prolactina com maior peso molecular, devido à ligação da prolactina a imunoglobulina/ anticorpo antiprolactina. Desta forma, por definição a macroprolactinemia é uma elevação sérica da macroprolactina. A macroprolactina tem baixa atividade biológica.
As recuperações acima de 65% são indicativas da ausência de macroprolactina e recuperações menores que 30% indicam presença da mesma. Recuperações entre 30% e 65% necessitam a utilização de cromatografia de filtração de gel para a devida identificação da molécula.
A dosagem de Macroprolactina é muito importante, pois alguns exames laboratoriais a detectarão como prolactina, levando a um falso resultado elevado. Isso pode levar ao diagnóstico errôneo de hiperprolactinemia, especialmente, nos pacientes que apresentarem sintomas como: infertilidade ou problemas menstruais.
A dosagem de macroprolactina sérica é atualmente um teste laboratorial amplamente disponível. As indicações da dosagem são cada vez mais amplas e incluem alterações menstruais, amenorréia, infertilidade, e galactorréia em mulheres, além de problemas relacionados à fertilidade e impotência no homem.
Fluxograma da abordagem de hiperprolactinemia. Uma única medida de PRL no sangue, em qualquer hora do dia, geralmente é adequada para documentar hiperprolactinemia. Devido à natureza pulsátil da secreção da PRL e ao efeito do estresse, um teste que mostrar resultados entre 25 e 40 g/L deve ser repetido.
No entanto, de forma geral, os principais sinais e sintomas de hiperprolactinemia são:
São considerados valores normais até 20 ng/mL em homens e 30 ng/mL em mulheres não grávidas. Valores abaixo de 25 ng/mL costumam excluir a hiperprolactinemia. O estresse da punção venosa pode causar pequenos aumentos de prolactina (em geral abaixo de 40 ng/ml).
São considerados valores normais até 20 ng/mL em homens e 30 ng/mL em mulheres não grávidas. Valores abaixo de 25 ng/mL costumam excluir a hiperprolactinemia. O estresse da punção venosa pode causar pequenos aumentos de prolactina (em geral abaixo de 40 ng/ml).
A pesquisa de macroprolactina se faz por precipitação com polietilenoglicol (PEG) ou por cromatografia em gel. A primeira deve ser o método de rastreamento. A adição do polímero PEG precipita as moléculas de macroprolactina e o sobrenadante é quantificado e representa a prolactina verdadeira (8).