As taxas de juros prefixadas são definidas na hora da contratação de um empréstimo ou da realização de um investimento. O consumidor passa a conhecer o valor das taxas e pode calcular o quanto irá pagar nas parcelas da transação ou estimar a rentabilidade no resgate do investimento que está realizando.
Trata-se de um modelo de variação das taxas cambiais, sem a manipulação direta do Governo, diferente por exemplo do dirty float, em que o Governo realiza sistematicamente, a compra e venda no mercado cambial, para controlar as oscilações do mercado. Ou seja, a cotação é formada pela oferta e demanda.
O acompanhamento sistemático da evolução das taxas de juros e spread bancário, implementado pelo Banco Central do Brasil em 1999, baseia-se nas operações de crédito com recursos livres remuneradas por taxas de juros prefixadas.
Um título de LCA pós-fixado pode, por exemplo, oferecer uma remuneração de 95% do CDI. Nesse exemplo, o resultado final dos juros ficaria bem próximo à Taxa Selic, já que o CDI segue de perto a taxa básica de juros. Já um título de LCI prefixado poderia ter uma taxa de juros de 10,5% ao ano.
O CET é a soma de taxas de juros, tributos, tarifas, gravames, IOF, registros, seguros e demais despesas do contrato. Ele é apresentado como um percentual (%) anual.
O principal fator a se considerar na hora de escolher entre Renda Fixa prefixada e pós-fixada é o momento atual da economia. Basicamente, a regra é: se a inflação está em alta, então invista em pós-fixado; se a inflação caiu e a Selic dá sinais de cair também, invista em prefixado.
A taxa flutuante a que se refere este artigo deve: I - ser regularmente calculada e de conhecimento público; II - basear-se em operações contratadas a taxas de mercado prefixadas, com prazo não inferior ao período de reajuste estipulado contratualmente.
O conceito de taxa de juros pode ser entendido como o valor do dinheiro no tempo, isto é, o preço que os tomadores de empréstimo pagam aos emprestadores para usarem um dinheiro que não é seu durante um determinado período. Na prática, é uma compensação pelo tempo que o dinheiro ficou emprestado.