Condições extremas são aquelas atualmente consideradas como o limite, a fronteira do conhecimento. Com o avanço tecnológico mundial, o que é considerado um ambiente extremo hoje será em poucos anos algo convencionalmente obtido, com o desenvolvimento de condições experimentais para isso.
É que, na natureza, muitas espécies se especializaram em viver em ambientes tão diferentes do nosso que jamais se contentariam com sombra e água fresca. Para esses bichos, bons mesmo são lugares escaldantes, congelantes, com extremos de pressão, toxinas aos montes, falta de água ou de oxigênio.
Existem, por exemplo, as que se dão muito bem no frio ou conseguem se multiplicar em regiões escaldantes. Há, ainda, as que não se importam com um ambiente super ácido ou as que, por se esconderem no leito dos oceanos, vivem sob uma pressão altíssima.
Alguns tipos desses seres vivos podem ser encontrados em ambientes com condições extremas, ou seja, são extremófilos, prejudiciais para a maioria dos seres vivos. Alguns desses ambientes extremos são as fontes hidrotermais, pântanos e locais com excesso de gás sulfídrico.
Para ser considerado vivo, os pesquisadores analisam alguns critérios bastante simples, tais como:
Esse rigor climático obriga os animais a adotar curiosas estratégias de sobrevivência. Muitos deles, como cobras, raposas e roedores, só deixam sua casa à noite, quando o calor dá um tempo. Outros apelam: certas espécies de urubus nos desertos do sul dos Estados Unidos urinam nas próprias pernas para se refrescar.
São os chamados seres extremófilos, os habitantes dos piores lugares do planeta. Com nutrientes e espaços pouco explorados, os ambientes extremos são tentadores demais para que os seres vivos não descubram um modo de habitá-los. Mas, mesmo para os extremófilos, sobreviver nesses locais não é fácil.
As bactérias do gênero Psychrobater podem viver normalmente abaixo dos -10ºC na Sibéria e na Antártida. O lago hipersalino Deep Lake abriga espécies halófitas únicas, que sobrevivem a -20ºC.
De modo geral, podemos considerar que a maioria dos microrganismos - fungos e bactérias - se desenvolve bem na faixa de temperatura entre 5°C a 65°C.