A cardioversão é a aplicação de eletricidade de forma sincronizada para terminar um ritmo ainda viável (por exemplo, TV com pulso, taquicardias supraventriculares, incluindo arritmias atriais) para permitir o reinício de um ritmo sinusal normal.
A cardioversão pode ser feita de duas maneiras: elétrica ou química. Na primeira, com o paciente sedado ou anestesiado é utilizada uma carga de energia elétrica para promover um choque no coração. O objetivo desse tratamento é converter uma arritmia em um ritmo normal.
A diferença entre o cardioversor e o Desfibrilador cardíaco está na forma de liberação de energia dos aparelhos. ... Já o cardioversor pode ser usado em situações emergenciais ou eletivas, liberando um choque de forma sincronizada no tórax do paciente.
O cardioversor é um equipamento médico utilizado para diagnosticar e tratar diversas arritmias cardíacas. Ou seja, esse aparelho pode tanto realizar análises e diagnósticos como tratar essas anomalias por meio da desfibrilação, cardioversão e até do marcapasso (quanto esse item for adicionado ao aparelho).
A cardioversão elétrica é indicada nas situações de taquiarritmias como a fibrilação atrial (FA), flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com complexo largo e com pulso. A linha de Emergência da TEB é composta por equipamentos de alta confiabilidade.
Cardioversão é a descarga elétrica sincronizada ao complexo QRS, evitando que o choque seja liberado em porções do ciclo de relativa refratariedade, evitando gerar uma fibrilação ventricular. Desfibrilação é a descarga sem sincronização, em qualquer momento do ciclo cardíaco.
A principal complicação específica da cardioversão elétrica é a formação de novas arritmias. Geralmente são ocasionadas por sincronização inadequada, ocorrendo principalmente durante o segmento ST ou onda T. Ocasionalmente, até mesmo as cardioversões corretamente sincronizadas podem gerar fibrilação ventricular.
Nesta perspectiva, a cardioversão é utilizada principalmente em fibrilações atriais e arritmias menos severas, enquanto a desfibrilação busca em grande parte reverter distúrbios graves como a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). ...
Em resumo, a diferença entre cardioversão e desfibrilação está no momento em que o choque elétrico deve ser aplicado. Enquanto o primeiro tem uma ação eletiva, o segundo faz parte de atendimentos emergenciais.
A função do DEA é identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas. O DEA efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax.