O exame de densitometria óssea avalia, como resultado final, a "resistência" óssea. Por sua vez, a "resistência" óssea é o resultado da, qualidade do osso, ou seja, da densidade mineral óssea (DMO ou BMD, do inglês, bone mineral density).
O T-score é utilizado para predizer o risco de fratura e classificar a síndrome osteoporótica em mulheres pós-menopausadas (Tabela 5). Para cada declínio de aproximadamente 1 desvio-padrão da massa óssea, existe um aumento de 1,3 a 2,5 vezes no risco de fratura em qualquer região.
O aparelho de densitometria óssea possui uma fonte de raios X que 'atravessam' o paciente. Por meio das diferenças de captação, a densidade mineral dos ossos é avaliada. Assim, quanto mais denso o osso for, menos radiação chegará ao detector.
Os idosos são os mais afetados pelas doenças nos ossos, principalmente, a osteoporose, por isso, a densitometria óssea deve ser realizada periodicamente (pelo menos uma vez por ano) por mulheres acima de 65 anos e por todos os homens acima de 70 anos.
A OMS propôs uma classificação diagnóstica para a densidade mineral óssea baseada no T-score (referente ao número de desvios pa- drão acima ou abaixo da média para adultos jovens), que reconhece três categorias: normal (T-score ≥ -1), osteopenia (T-score -2,5) e osteoporose (T-score ≤ -2,5)3(D).
Não é necessário retirar à roupa, entretanto, as peças de metal e os botões deverão ser retirados para evitar artefato na aquisição. O paciente será orientado a deitar na maca do aparelho e deverá permanecer imóvel por, aproximadamente, 10 minutos.
De forma resumida, a densitometria óssea é realizada com equipamentos DXA que significa realizar o exame com mais de um tubo de rx e um software capaz de medir a composição corporal de cálcio.