A apendicite é a inflamação do apêndice que pode ser algo no início (fase catarral) com inflamação e edema da mucosa, serosa (serosite) (fase flegmonosa) ou algo mais complicado com formação de pus e mesmo perfuração.
Quando o apêndice perfura, podem cair fezes ou pus na cavidade abdominal, o que determina a apendicite aguda supurada. Esse processo pode ficar localizado no canto inferior direito do abdome ou, em quadros ainda mais graves, disseminar a infecção por todo o abdome, o que chamamos de peritonite difusa.
Na apendicite gangrenosa, observam-se áreas extensas de necrose da parede do apêndice que se encontra aumentado de volume, distendido, de coloração acinzentada e freqüentemente com pus.
grau 4: perfurada com abscesso regional; grau 5: perfurada com peritonite difusa.
Apesar do diagnóstico de apendicite aguda ser eminentemente clínico, dois exames laboratoriais podem auxiliar na investigação: hemograma e urina tipo I (ou sumário de urina).
O apêndice do adulto é um longo divertículo, medindo aproximadamente 10 cm de comprimento, com origem na parede póstero-medial do ceco, cerca de 3 cm abaixo da válvula íleo-cecal (Figura 1).
A apendicite possui causas diversas, sendo que a mais comum é a entrada de um pouco de bolo fecal, ou seja, de fezes, dentro do apêndice, causando a irritação e a inflamação do órgão. Uma infecção gastrointestinal que faz com que uma bactéria invasora entre no apêndice também pode causar a apendicite.
A classificação é dividida em fases (0 – 4). A fase 0 representa o apêndice normal, I condiz a um apêndice hiperemiado e edemaciado, II confere ao apêndice dotado de exsudato fibrinoso, III apêndice com abscesso e necrose e IV em um estado de apendicite perfurada.
A doença foi classificada em grau 0 - Normal; 1 - Hiperemia e edema; 2 - Exsudato fibrinoso; 3 - Necrose segmentar; 4A - Abscesso; 4B - Peritonite regional; 4C - Necrose da base do apêndice; 5 - Peritonite difusa.